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quarta-feira, 2 de julho de 2008

Essa vida...

As vezes acontecem tantas coisas na vida da gente ao mesmo tempo que parece que agente vai surtar.
Comigo neste momento está acontecendo assim. É problema de tudo quanto é lado... Minha irmã doente,minha mãe longe e eu preocupada com ela. Meu pai que está sem telefone e eu não consegui nem vê-lo quando fui a Teresópolis. Aí vem meu serviço que me cansa,me estressa,mas é o que me dá dinheiro para eu poder fazer tudo o que planejei para a chegada da minha filha... Mais casa para cuidar.... Marido que não colabora comigo... Que me chateia e me deixa "p" da vida as vezes... Compra de terreno para construir em 4 meses... E eu preocupada sabendo que não vai dar tempo,que vamos ter que mudar para outra casa,porque onde moramos não vai caber o berço, a cômoda... Aliás onde agente mora não cabe mais nada!...
E eu que queria sair de férias no final de agosto,mas pelo visto vou ter que trabalhar até o final da gravidez... Não sei como ... Por que se já tá difícil agora,imagina quando estiver com um barrigão?!
E eu fico sem saber o que fazer. As vezes chego até a me arrepender de ter engravidado agora. Pois podia ter esperado um pouquinho mais... Mas, eu estou tão feliz pela minha princezinha que isso já fica fora de cogitação. E, é ela quem está me dando forças para superar cada obstáculo que chega. As vezes eu desanimo, mas no outro dia meus pensamentos mudam,parece até que ela me revigorou, porque é por ela que durmo e acordo disposta a enfrentar tudo e todos!
É nela que penso agora. É um amor que é inexplicável. A cada chutinho que ela me dá,quando eu estou triste,de chegar a doer o peito, porque agora parece que "dói" quando eu fico triste(porque grávida fica muito sensível),parece que ela me diz:" Mãe não fica assim não... Eu estou aqui com você.." E aquela "dor" vai passando...
Agora é assim. Eu não me sinto mais sozinha... E mesmo com todos os problemas eu sei que tem alguém que precisa de mim... E eu dela...

1 comentários:

Mamãe Thatha disse...

É andressa complicado demais... muitas coisas ao mesmo tempo pra ver... e as vezes parece que estamos só!!! Mas com certeza são coisas da nossa cabeça...
Quero muito que o Pedro chegue logo... saia de dentro de mim pra ver a carinha dele, dar de mamar, saber a cor do cabelinho, ou se ele é um careca!! rs Mas quando penso em tudo que ainda tenho que organizar pra chegada dele... digo pra ele peserar bastante aqui dentro, pra dar tempo de tudo!!!!

è... vida de grávida... nada mais que isso!!! rs

beijossss em vc e na Laís!!!

Os efeitos da Raquianestesia no parto da Laís (Relato do Parto- Novembro de 2008)

No dia 13 de Novembro de 2008, nasceu a minha pequena Laís. Do dia do parto ficou a lembrança da primeira vez que vi aquele rostinho.. das bochechas rosadinhas!... E o terrível pós operatório de uma cesária. Minha filha veio ao mundo com pós datismo, de 41 semanas e 2 dias, depois de uma indução de parto de 6 horas com ocitocina, sem evolução. Ao nascer teve que ser aspirada e teve uma nota (apgar) 3, nos primeiro minutos de vida. Ou seja, entrou em sofrimento fetal, por ter respirado liquido aminiótico. Mas, graças a Deus, logo veio para meus braços, um pouco sufocadinha, mas bem. Eu, logo após a cirurgia, fiquei prostrada, de tanta dor de cabeça que sentia. Parecia que aquela porcaria da tal anestesia "raqui" tinhas subido para meu cérebro!. Passei muito mal. Na mesa,enquanto o médico fazia o parto, eu debatia meus braços incontrolavelmente, além de sentir um pouco de falta de ar. E fiquei tremendo até a anestesia passar, tremia igual vara verde! Eu fiquei tão mal que não consegui amamentar a Laís no primeiro dia.Eu sei que apaguei. E só me lembro de sentir muita dor. No segundo dia de internação eu e minha bebê fomos examinadas. Parecia estar todo bem, embora eu ainda sentisse dor de cabeça, tivemos alta. Já em casa, de noite ao dormi,senti algo queimando na minhas costas e subindo até o pescoço, não dei importância e peguei no sono. Foi aí que começaram uma série de pesadelos e vertigens assombrosos. Eu via pessoas de minha família como se fossem minhocas,outra hora rodava numa corda e era atirada contra paredes num lugar estranho cheio de montanhas. Via seres bisarros que me faziam previsões sinistras (como dizer que eu não poderia ficar com minha bebê). E quando tentava acordar via como se o teto estivesse descendo sobre mim. e via insetos voando pelo quarto. Enfim... Chorava muito e confeço que fiquei com medo de ter problemas por causa do efeitos colaterais da Raqui em meu organismo. Fiquei com medo de ficar louca. Ouvia choro de bebê toda vez que ia tomar banho, e ficava apavorada. Perguntava ao meu marido se a Laís estava chorando e não havia choro algum, era todo coisa da minha mente. E aquela dor de cabeça infernal que nenhum remédio passava... Orava muito e pedia a Deus que não acontecesse nada de ruim comigo, e em 3 dias fui melhorando. Os pesadelos acabaram. E a Dor já não era tanta. Não bastasse isso também tive problemas para amamentar minha filha, eu não sabia como fazer direito, agente não se entendia e ela chorava de fome tadinha... E o meu leite empedrava a toa. E com isso vinha a febre. Foi um sufoco meus primeiros dias como mãe... Mas é um sentimento, um instinto tão forte, que nenhum desses problemas que tive me afastaram da minha filha. Eu com febre, com dor, tendo alucinações e mesmo assim o amor era tão forte que não deixava a mente ser mais forte que eu. E assim os dias foram passando e tudo foi se ajeitando. Apesar de tudo de ruim que passei, a alegria de ser mãe, de saber que aquele pedacinho de gente saiu de dentro de mim, de saber que a minha filha naquele momento olhava para mim e parecia me dizer; mamãe, nesse momento eu só preciso de seu carinho e de seu cuidado!... Isso e somente isso me importavam. Agora eu sou mãe!!!!













SOBRE A ANESTESIA USADA NO MEU PARTO: A RAQUIANESTESIA Denomina-se raquianestesia ( bloqueio subaracnóideo ) a anestesia que resulta da deposição de um anestésico local dentro do espaço subaracnoídeo. Ocorre bloqueio nervoso reversível das raízes anteriores e posteriores, dos gânglios das raízes posteriores e de partes da medula, advindo perda da atividade autônoma, sensitiva e motora. São indicadas para cirurgias de abdômen e extremidades inferiores, inclusive para cirurgias obstétricas ( parto vaginal e cesariana ). Como a medicação é depositada dentro do Líquor, é necessária apenas uma pequena quantidade de anestésico local para produzir anestesia altamente eficiente. Trata-se de uma importante vantagem da raquianestesia sobre a peridural, pois trabalha-se com um risco de intoxicação por anestésicos locais muito próximo de zero. A desvantagem mais conhecida da raquianestesia é a cefaléia pós-punção (nome técnico para a dor de cabeça que pode aparecer quando perfuramos a dura-máter). A explicação mais aceita para esta condição é relacionada com o "furinho" que fica por alguns dias na dura máter e provocaria perda de líquor do espaço subaracnoídeo, causando a dor de cabeça. Com a introdução de agulhas mais finas, descartáveis e menos traumáticas, esta técnica novamente ganhou grande impulso. Porquê a incidência de cefaléia diminuiu tanto com este novo material ??? A resposta é simples: agulhas melhores fazem "furinhos" menores nas meninges, ocasionando menor escape de líquor e menor probablidade de cefaléia. A simplicidade de realização, o excelente controle do nível de anestesia que proporciona, a excelente qualidade do bloqueio sensitivo e motor, o baixo custo e a segurança do procedimento explicam por que esta é uma das técnicas anestésicas prediletas do anestesiologista brasileiro.