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sábado, 12 de fevereiro de 2011

Sobre adaptação escolar (continuação)

Continuando a falar sobre adaptação da criança na escola, porque estou passando por esta experiência, pesquisei no Goongle e li muito sobre o assunto, tentando me convencer de que estou fazendo a coisa certa em relação a por a Laís tão cedo na escola, afinal ela só tem 2 anos e 3 meses.

Muitas mães colocam seus pequenos na creche por que trabalham fora e não tem outro jeito, por isso muitas crianças ficam longe dois pais desde bebezinhos.
Eu não trabalho fora, pois decidi ficar com minha filha por opção. A decisão de por na escola veio para que ela comece a interagir com o mundo fora de casa. Acho que é um bom momento de começar a estimular a sua e minha independência,"cortar novamente o cordão umbilical".
Independentemente da necessidade é duro essa fase para muitas de nós mães.
Ontem, sexta-feira foi o ultimo dia da semana de adaptação proposta pela escola da Laís,onde ela entrava as 8hs e saia as 10;30hs. Na quinta eu não a levei pois tinha consulta com pediatra pela manhã e não tinha como desmarcar. Então acabamos perdendo um dia. Não vi nenhum sinal de mudança nas atitudes dela. Acordava todos os dias disposta se arrumava e ia feliz pra escola. Chegando lá, ao entrar e ser saudada pelas professoras, começava o chororô... Como já disse só no primeiro dia fiquei com ela por uma hora e meia, nos demais, decidi com o coração partido brevemente me despedir e falava pra ela não chorar "pois a mamãe a buscaria as 10:30hs" . Tentava falar em tom firme para passar segurança de que eu voltaria para buscá-la... (como se ela tivesse noção de tempo...)... Eu senti que se ficasse lá com ela só ia prolongar seu sofrimento pois hora ou outra ela vai ter que aprender a ficar um pouco sem minha presença. Ia embora e a deixava lá com as professoras, em prantos...
Nossa mas como dói! Minha vontade no segundo dia era de pegá-la e levar para casa e esperar mais um pouco... Aquele rostinho de "não me deixa aqui não mamãe" nunca mais esqueço...
Mas a vida é assim... "Tem males que vem pra bem..."
Na segunda, ela vai ficar das 8hs as 12hs. e somente se tiver chorando muito é que a escola entrará em contato comigo para buscá-la mas cedo. Essa é a segunda parte da adaptação.
Segue abaixo o que achei num site dentre os muito artigos que li. espero que leiam e comentem e dividam sua experiência comigo. Abraços..

A adaptação das crianças pequenas da Educação Infantil pode se enquadrar em três tipos:
- Aquela em que a criança chega feliz na escola, deslumbrada por estar vestindo o uniforme. Mostra para todo mundo apontando para sua vestimenta e exibindo a mochila nova e a lancheira. Entra na escola, dá a mão para a professora e muitas vezes até se esquece de acenar um tchauzinho para a mamãe que está ansiosa no portão de entrada e que acaba se sentindo “desprezada” porque a criança nem ao menos olhou para trás. A criança apresenta este tipo de comportamento sempre. Nunca chora e nunca demonstra resistência em ir para a escola.
Este tipo de adaptação é mais raro. Não é exceção, mas também não é muito frequente.

- Há aquela em que a criança se comporta exatamente igual ao descrito acima por uma semana mais ou menos. Depois deste período ela começa a chorar e não quer mais ir para a escola. Não consegue nem olhar para o uniforme e toda vez que escuta a palavra escola ou professora, começa a chorar desesperadamente. Este tipo de adaptação é a mais complicada principalmente em relação aos pais que logo pensam que algo muito grave aconteceu na escola para provocar esta reação em seu filho. Na verdade o que acontece é que a criança na primeira semana se deslumbra com o “novo” e quer explorar tudo que lá existe. Após a primeira semana o novo deixa de existir e ela quer então retornar à sua “zona de conforto” que é a sua casa onde ela pode fazer tudo aquilo que já está acostumada. Na escola ela tem que seguir a rotina escolar e compartilhar os brinquedos com os colegas, tomar lanchinho junto dos amiguinhos, terá que ir ao parquinho só quando todos forem e assim por diante. Este tipo de adaptação irá exigir uma postura firme dos pais no sentido de não deixarem de levar o filho para a escola. Dependendo da personalidade da criança, ela irá chorar, espernear, vomitar, perder o fôlego e outras reações que ela usará como instrumento de persuasão para não ficar na escola. Normalmente, assim que os pais vão embora a criança se entretem e para de chorar rapidinho. Se a mãe ficar muito preocupada deverá entregar o filho(a) para a professora e permanecer na secretaria, escondida, não se deixando ver pela criança. Ela comprovará que logo ela irá parar de chorar. Sei que é muito difícil, mas para o bem da própria criança a mãe não deverá deixar de levar a criança para a escola nenhum dia enquanto ela estiver apresentando este tipo de reação porque esta atitude agirá como um reforço às atitudes da criança e quem irá sofrer mais com tudo isso, será justamente a criança.

- E finalmente há a adaptação em que a criança chora logo no primeiro dia. Não quer ir ao colo da professora e se agarra firmemente ao pescoço da mãe. Neste caso a mãe também deve insistir e nunca deve levar a criança de volta para casa. As professoras irão usar de muitas “acrobacias” até despertar o interesse da criança em algum brinquedo ou mesmo no parquinho ou na areia. A criança irá se entreter, irá chorar um pouquinho, depois irá se entreter novamente e voltará a chorar e agirá assim até se adaptar completamente.
É por este motivo que a mãe/pai tem que se sentir segura de que chegou o momento de levar seu filho(a) para a escola.
Iniciado o processo não deverá, de forma alguma, retroceder para o bem, principalmente, da criança.
Se quiserem compartilhar alguma experiência estou à disposição.
Desejo-lhes boa sorte!

Créditos ao site
http://www.maecomfilhos.com.br/

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Os efeitos da Raquianestesia no parto da Laís (Relato do Parto- Novembro de 2008)

No dia 13 de Novembro de 2008, nasceu a minha pequena Laís. Do dia do parto ficou a lembrança da primeira vez que vi aquele rostinho.. das bochechas rosadinhas!... E o terrível pós operatório de uma cesária. Minha filha veio ao mundo com pós datismo, de 41 semanas e 2 dias, depois de uma indução de parto de 6 horas com ocitocina, sem evolução. Ao nascer teve que ser aspirada e teve uma nota (apgar) 3, nos primeiro minutos de vida. Ou seja, entrou em sofrimento fetal, por ter respirado liquido aminiótico. Mas, graças a Deus, logo veio para meus braços, um pouco sufocadinha, mas bem. Eu, logo após a cirurgia, fiquei prostrada, de tanta dor de cabeça que sentia. Parecia que aquela porcaria da tal anestesia "raqui" tinhas subido para meu cérebro!. Passei muito mal. Na mesa,enquanto o médico fazia o parto, eu debatia meus braços incontrolavelmente, além de sentir um pouco de falta de ar. E fiquei tremendo até a anestesia passar, tremia igual vara verde! Eu fiquei tão mal que não consegui amamentar a Laís no primeiro dia.Eu sei que apaguei. E só me lembro de sentir muita dor. No segundo dia de internação eu e minha bebê fomos examinadas. Parecia estar todo bem, embora eu ainda sentisse dor de cabeça, tivemos alta. Já em casa, de noite ao dormi,senti algo queimando na minhas costas e subindo até o pescoço, não dei importância e peguei no sono. Foi aí que começaram uma série de pesadelos e vertigens assombrosos. Eu via pessoas de minha família como se fossem minhocas,outra hora rodava numa corda e era atirada contra paredes num lugar estranho cheio de montanhas. Via seres bisarros que me faziam previsões sinistras (como dizer que eu não poderia ficar com minha bebê). E quando tentava acordar via como se o teto estivesse descendo sobre mim. e via insetos voando pelo quarto. Enfim... Chorava muito e confeço que fiquei com medo de ter problemas por causa do efeitos colaterais da Raqui em meu organismo. Fiquei com medo de ficar louca. Ouvia choro de bebê toda vez que ia tomar banho, e ficava apavorada. Perguntava ao meu marido se a Laís estava chorando e não havia choro algum, era todo coisa da minha mente. E aquela dor de cabeça infernal que nenhum remédio passava... Orava muito e pedia a Deus que não acontecesse nada de ruim comigo, e em 3 dias fui melhorando. Os pesadelos acabaram. E a Dor já não era tanta. Não bastasse isso também tive problemas para amamentar minha filha, eu não sabia como fazer direito, agente não se entendia e ela chorava de fome tadinha... E o meu leite empedrava a toa. E com isso vinha a febre. Foi um sufoco meus primeiros dias como mãe... Mas é um sentimento, um instinto tão forte, que nenhum desses problemas que tive me afastaram da minha filha. Eu com febre, com dor, tendo alucinações e mesmo assim o amor era tão forte que não deixava a mente ser mais forte que eu. E assim os dias foram passando e tudo foi se ajeitando. Apesar de tudo de ruim que passei, a alegria de ser mãe, de saber que aquele pedacinho de gente saiu de dentro de mim, de saber que a minha filha naquele momento olhava para mim e parecia me dizer; mamãe, nesse momento eu só preciso de seu carinho e de seu cuidado!... Isso e somente isso me importavam. Agora eu sou mãe!!!!













SOBRE A ANESTESIA USADA NO MEU PARTO: A RAQUIANESTESIA Denomina-se raquianestesia ( bloqueio subaracnóideo ) a anestesia que resulta da deposição de um anestésico local dentro do espaço subaracnoídeo. Ocorre bloqueio nervoso reversível das raízes anteriores e posteriores, dos gânglios das raízes posteriores e de partes da medula, advindo perda da atividade autônoma, sensitiva e motora. São indicadas para cirurgias de abdômen e extremidades inferiores, inclusive para cirurgias obstétricas ( parto vaginal e cesariana ). Como a medicação é depositada dentro do Líquor, é necessária apenas uma pequena quantidade de anestésico local para produzir anestesia altamente eficiente. Trata-se de uma importante vantagem da raquianestesia sobre a peridural, pois trabalha-se com um risco de intoxicação por anestésicos locais muito próximo de zero. A desvantagem mais conhecida da raquianestesia é a cefaléia pós-punção (nome técnico para a dor de cabeça que pode aparecer quando perfuramos a dura-máter). A explicação mais aceita para esta condição é relacionada com o "furinho" que fica por alguns dias na dura máter e provocaria perda de líquor do espaço subaracnoídeo, causando a dor de cabeça. Com a introdução de agulhas mais finas, descartáveis e menos traumáticas, esta técnica novamente ganhou grande impulso. Porquê a incidência de cefaléia diminuiu tanto com este novo material ??? A resposta é simples: agulhas melhores fazem "furinhos" menores nas meninges, ocasionando menor escape de líquor e menor probablidade de cefaléia. A simplicidade de realização, o excelente controle do nível de anestesia que proporciona, a excelente qualidade do bloqueio sensitivo e motor, o baixo custo e a segurança do procedimento explicam por que esta é uma das técnicas anestésicas prediletas do anestesiologista brasileiro.