CLICK HERE FOR THOUSANDS OF FREE BLOGGER TEMPLATES »

quinta-feira, 31 de março de 2011

Rinite, sinusite X Mudanças de tempo...

Ninguém está livre de pegar gripes e resfriados,  mas um problema que vem me afligindo e tenho certeza que a muitas mães são os problemas alérgicos.
Eu tenho convivido com uma rinite alérgica braba...  E agora minha filha... 
Não é fácil.  Laís  há 10 dias começou com febre e sem querer se alimentar,parecia estar enjoada e logo achei que era infecção de garganta.  Depois de leva-la ao pediatra, a medica disse que ela estava com a garganta um pouco vermelha mas que não tinha placas ou pus para poder-se dizer que seria uma infecção bacteriana.  Poderia ser uma infecçaõ viral. passou só um antitérmico e me pediu para retornar com ela em três dias caso não havesse melhora no quadro.
Durante esses três dias os sintomas só pioraram.  Minha filha não conseguia comer nada, fazia febre de 38 39 graus, nariz escorrendo secreçaõ clara e com muita, muita tosse.
Passei essas noites todas sem dormir com ela., que ficou muito irritadiça, prostrada tadinha...
No terceiro dia de febre retornei a pediatra que olhou novamente a garganta e confirmou que não havia infecção só estava irritada um pouco vermelha.  Fizemos um raio X de face e do tórax.  O resultado foi uma SINUSITE.
A pediatra me explicou que crianças não têm os seios peri nasais completamente desenvolvidos - apresentando no seu lugar pequenas cavidades -    mas dava para ver nitidamente as vias inflamadas...  Mas ou menos assim que ela me explicou...  Como medicação receitou um antibiótico ( amoxicilinaTB) por 14 dias e ela está tomando também um xarope antialergico.
No caso da minha filha eu sei muito bem qual é o agente causador;  POEIRA...  muita poeira, minha casa fica de frente pra rua e não é asfaltada e logo a frente tem uma rodovia.. Poluição e poeira.  ...  E aqui em Rio das Ostras na região dos lagos do Rio de Janeiro,onde moro, coisa mais difícil que tem é chover...  Temos tido períodos de muita estiagem... o tempo anda muito seco. Não preciso nem dizer no que isso dá né...  Rinite,sinusite...  Tosse seca, garganta constantemente irritada, até os olhos sentem o desconforto quando o ar está muito seco.
É um problema.  Estou até pensando em me mudar.  Uma coisa é agente ficar doente, outra é ver um filho pequenino padecendo de dor... 

Sobre a sinusite infantil:
 Os médicos afirmam que esse tipo de inflamação se encontram entre as doenças infantis mais comuns, principalmente onde a concentração de poluentes é muito acentuada.
A sinusite ocorre quando há inflamações nos seios ou nas cavidades nasais - espaços que ficam em volta do nariz e que se comunicam com ele por meio de pequenas aberturas. - Por esses orifícios, são drenadas as secreções produzidas nos seios nasais.  Com a inflamação que pode ser provocada por gripe e alergias como a rinite, a passagem das  secreções fica obstruída, desencadeando os sintomas da sinusite.
Tosse pode ser o primeiro sintoma da sinusite. Na infância, é o principal elemento para um diagnóstico preciso. Praticamente 100% das crianças que tossem, são tratadas com xaropinho e não melhoram, têm sinusite. O sintoma aparece mais quando estão deitadas. As secreções caem na faringe e provocam uma reação no centro da tosse com a finalidade de eliminar o corpo estranho. Quase sempre é uma tosse seca, irritativa. A criança dorme mal, tem sono agitado e tosse por muito tempo. Apesar de ser mais noturna, não é raro manifestar-se pela manhã, ao levantar.
Tratamento da sinusite
"O tratamento da sinusite tem como objectivo controlar a inflamação e a infecção , reduzir a congestão das mucosas e reverter a obstrução nasal de forma a permitir a drenagem do muco. Para atingir esses objetivos é importante manter a hidratação bebendo líquidos com frequência , fazer a lavagem nasal com soro ou solução salgada e, se necessário, usar descongestionantes nasais e mucolíticos (medicamentos para aumentar a fluidez das secreções) em comprimidos ou xarope.

Quando há indícios de que a sinusite é bacteriana (agravamento dos sintomas após uma semana de evolução, secreções nasais espessas de cor amarela esverdeada), pode ser ponderado o uso de antibióticos, cuja prescrição deve ser feita exclusivamente pelo médico. O tratamento com antibióticos deve ser mantido durante sete a catorze dias na sinusite aguda e deve ser mais intensivo e prolongado nas sinusite crónicas.
Quando há doenças associadas à sinusite como, por exemplo, rinite alérgica ou pólipos nasais , o tratamento tem de incidir também no controle da doença de base. Ou seja , quem tem rinite tem que cuidar antes que ela se transforme em uma sinusite.






0 comentários:

Os efeitos da Raquianestesia no parto da Laís (Relato do Parto- Novembro de 2008)

No dia 13 de Novembro de 2008, nasceu a minha pequena Laís. Do dia do parto ficou a lembrança da primeira vez que vi aquele rostinho.. das bochechas rosadinhas!... E o terrível pós operatório de uma cesária. Minha filha veio ao mundo com pós datismo, de 41 semanas e 2 dias, depois de uma indução de parto de 6 horas com ocitocina, sem evolução. Ao nascer teve que ser aspirada e teve uma nota (apgar) 3, nos primeiro minutos de vida. Ou seja, entrou em sofrimento fetal, por ter respirado liquido aminiótico. Mas, graças a Deus, logo veio para meus braços, um pouco sufocadinha, mas bem. Eu, logo após a cirurgia, fiquei prostrada, de tanta dor de cabeça que sentia. Parecia que aquela porcaria da tal anestesia "raqui" tinhas subido para meu cérebro!. Passei muito mal. Na mesa,enquanto o médico fazia o parto, eu debatia meus braços incontrolavelmente, além de sentir um pouco de falta de ar. E fiquei tremendo até a anestesia passar, tremia igual vara verde! Eu fiquei tão mal que não consegui amamentar a Laís no primeiro dia.Eu sei que apaguei. E só me lembro de sentir muita dor. No segundo dia de internação eu e minha bebê fomos examinadas. Parecia estar todo bem, embora eu ainda sentisse dor de cabeça, tivemos alta. Já em casa, de noite ao dormi,senti algo queimando na minhas costas e subindo até o pescoço, não dei importância e peguei no sono. Foi aí que começaram uma série de pesadelos e vertigens assombrosos. Eu via pessoas de minha família como se fossem minhocas,outra hora rodava numa corda e era atirada contra paredes num lugar estranho cheio de montanhas. Via seres bisarros que me faziam previsões sinistras (como dizer que eu não poderia ficar com minha bebê). E quando tentava acordar via como se o teto estivesse descendo sobre mim. e via insetos voando pelo quarto. Enfim... Chorava muito e confeço que fiquei com medo de ter problemas por causa do efeitos colaterais da Raqui em meu organismo. Fiquei com medo de ficar louca. Ouvia choro de bebê toda vez que ia tomar banho, e ficava apavorada. Perguntava ao meu marido se a Laís estava chorando e não havia choro algum, era todo coisa da minha mente. E aquela dor de cabeça infernal que nenhum remédio passava... Orava muito e pedia a Deus que não acontecesse nada de ruim comigo, e em 3 dias fui melhorando. Os pesadelos acabaram. E a Dor já não era tanta. Não bastasse isso também tive problemas para amamentar minha filha, eu não sabia como fazer direito, agente não se entendia e ela chorava de fome tadinha... E o meu leite empedrava a toa. E com isso vinha a febre. Foi um sufoco meus primeiros dias como mãe... Mas é um sentimento, um instinto tão forte, que nenhum desses problemas que tive me afastaram da minha filha. Eu com febre, com dor, tendo alucinações e mesmo assim o amor era tão forte que não deixava a mente ser mais forte que eu. E assim os dias foram passando e tudo foi se ajeitando. Apesar de tudo de ruim que passei, a alegria de ser mãe, de saber que aquele pedacinho de gente saiu de dentro de mim, de saber que a minha filha naquele momento olhava para mim e parecia me dizer; mamãe, nesse momento eu só preciso de seu carinho e de seu cuidado!... Isso e somente isso me importavam. Agora eu sou mãe!!!!













SOBRE A ANESTESIA USADA NO MEU PARTO: A RAQUIANESTESIA Denomina-se raquianestesia ( bloqueio subaracnóideo ) a anestesia que resulta da deposição de um anestésico local dentro do espaço subaracnoídeo. Ocorre bloqueio nervoso reversível das raízes anteriores e posteriores, dos gânglios das raízes posteriores e de partes da medula, advindo perda da atividade autônoma, sensitiva e motora. São indicadas para cirurgias de abdômen e extremidades inferiores, inclusive para cirurgias obstétricas ( parto vaginal e cesariana ). Como a medicação é depositada dentro do Líquor, é necessária apenas uma pequena quantidade de anestésico local para produzir anestesia altamente eficiente. Trata-se de uma importante vantagem da raquianestesia sobre a peridural, pois trabalha-se com um risco de intoxicação por anestésicos locais muito próximo de zero. A desvantagem mais conhecida da raquianestesia é a cefaléia pós-punção (nome técnico para a dor de cabeça que pode aparecer quando perfuramos a dura-máter). A explicação mais aceita para esta condição é relacionada com o "furinho" que fica por alguns dias na dura máter e provocaria perda de líquor do espaço subaracnoídeo, causando a dor de cabeça. Com a introdução de agulhas mais finas, descartáveis e menos traumáticas, esta técnica novamente ganhou grande impulso. Porquê a incidência de cefaléia diminuiu tanto com este novo material ??? A resposta é simples: agulhas melhores fazem "furinhos" menores nas meninges, ocasionando menor escape de líquor e menor probablidade de cefaléia. A simplicidade de realização, o excelente controle do nível de anestesia que proporciona, a excelente qualidade do bloqueio sensitivo e motor, o baixo custo e a segurança do procedimento explicam por que esta é uma das técnicas anestésicas prediletas do anestesiologista brasileiro.