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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Amamentar e Desmamar... Falando novamente sobre o assunto...

Vou ter outro bebê, e com certeza irei amamentar novamente. 
Mas como toda mãe de primeira viagem, cometi alguns "erros" - acho que posso dizer assim - durante a amamentação da minha filha ; o peito para mim resolvia tudo.
Eu fazia assim;
  •  Laís chorava - é fome - vou dar mamá!
  •  Laís resmungava - será que ela está com sede?! - vou dar mais um pouquinho de mamá...!
  •  Está com sono... - vou deixar ela dormir no peito...  É tão bonitinho....
  •  Acordou a quarta vez na madrugada - deixa ela aqui na cama comigo...  É só puxar a blusa e nem preciso levantar pra pegar ela no berço...  Dou de mamar e ela dorme mais um pouquinho...
  •  Noites e noites sem dormir direito, acordando de 2 em 2hs - Alguém dizia:  "Por que não vê se ela pega chupeta ou toma mamadeira com um mingauzinho?...  - Eu respondia: " Acho feio criança com chupeta na boca...  E mamadeira eu tentei mas ela não pegou.  Também acho ela tão pequena para tomar esses engrossantes...  E eu tenho tanto leite ..."
  •  Não quer comer a papinha a sopinha - Deixa, se ela não comer eu dou mamá...
  • Sonequinha da tarde - É só deitar com ela no peito, ela mama um pouquinho e logo dorme...
Ai, quanto eu lembro....  Parece até que foi a muito tempo...
 Foi sofrido para mim quando percebi que estava criando  alguns hábitos com minha filha que na verdade não era tão bons.  Nas vezes que tentava desmamar, vi que seria um problema, como por exemplo; ensinei ela a dormir mamando.  Quem é mãe e fez o mesmo que eu, sabe o quanto é difícil fazer uma criança depois que completa um ano ou até menos, dormir sem mamar...  Sem antes ficar pendurado no peito!
E a criança que cresce e não quer saber de comida?  Não pegou mamadeira e agente acaba se descabelando pois sabe que ela precisa de outros alimentos mas pra ela só o peito basta! ...
Eu amamentei até os 2 anos e 9 meses minha filha. Amamentação prolongada onde muitas vezes ouvi críticas por parte de algumas pessoas, mas que graças a Deus não me influenciaram em nada.
Eu consegui desmamar.  Mas como mãe, foi no "peito e na raça"  É um vínculo muito forte.
Minha filha é uma criança saudavel e feliz. Quando ela crescer, vou poder contar que mamou bastante e que parou quando a mamãe pediu, para poder dar lugar ao irmaozinho que iria chegar. Que a mamãe apesar das inúmeras noites sem dormir adorava deixar ela mamar a hora que quisesse...

Depois que meu segundo filho nascer, prometi a mim mesma que não faria o mesmo que fiz com a Laís.  Vou amamentar sim mas não vou fazer meu peito, como dizem por aí, de chupeta (embora eu nunca tenha me considerado uma!).

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Os efeitos da Raquianestesia no parto da Laís (Relato do Parto- Novembro de 2008)

No dia 13 de Novembro de 2008, nasceu a minha pequena Laís. Do dia do parto ficou a lembrança da primeira vez que vi aquele rostinho.. das bochechas rosadinhas!... E o terrível pós operatório de uma cesária. Minha filha veio ao mundo com pós datismo, de 41 semanas e 2 dias, depois de uma indução de parto de 6 horas com ocitocina, sem evolução. Ao nascer teve que ser aspirada e teve uma nota (apgar) 3, nos primeiro minutos de vida. Ou seja, entrou em sofrimento fetal, por ter respirado liquido aminiótico. Mas, graças a Deus, logo veio para meus braços, um pouco sufocadinha, mas bem. Eu, logo após a cirurgia, fiquei prostrada, de tanta dor de cabeça que sentia. Parecia que aquela porcaria da tal anestesia "raqui" tinhas subido para meu cérebro!. Passei muito mal. Na mesa,enquanto o médico fazia o parto, eu debatia meus braços incontrolavelmente, além de sentir um pouco de falta de ar. E fiquei tremendo até a anestesia passar, tremia igual vara verde! Eu fiquei tão mal que não consegui amamentar a Laís no primeiro dia.Eu sei que apaguei. E só me lembro de sentir muita dor. No segundo dia de internação eu e minha bebê fomos examinadas. Parecia estar todo bem, embora eu ainda sentisse dor de cabeça, tivemos alta. Já em casa, de noite ao dormi,senti algo queimando na minhas costas e subindo até o pescoço, não dei importância e peguei no sono. Foi aí que começaram uma série de pesadelos e vertigens assombrosos. Eu via pessoas de minha família como se fossem minhocas,outra hora rodava numa corda e era atirada contra paredes num lugar estranho cheio de montanhas. Via seres bisarros que me faziam previsões sinistras (como dizer que eu não poderia ficar com minha bebê). E quando tentava acordar via como se o teto estivesse descendo sobre mim. e via insetos voando pelo quarto. Enfim... Chorava muito e confeço que fiquei com medo de ter problemas por causa do efeitos colaterais da Raqui em meu organismo. Fiquei com medo de ficar louca. Ouvia choro de bebê toda vez que ia tomar banho, e ficava apavorada. Perguntava ao meu marido se a Laís estava chorando e não havia choro algum, era todo coisa da minha mente. E aquela dor de cabeça infernal que nenhum remédio passava... Orava muito e pedia a Deus que não acontecesse nada de ruim comigo, e em 3 dias fui melhorando. Os pesadelos acabaram. E a Dor já não era tanta. Não bastasse isso também tive problemas para amamentar minha filha, eu não sabia como fazer direito, agente não se entendia e ela chorava de fome tadinha... E o meu leite empedrava a toa. E com isso vinha a febre. Foi um sufoco meus primeiros dias como mãe... Mas é um sentimento, um instinto tão forte, que nenhum desses problemas que tive me afastaram da minha filha. Eu com febre, com dor, tendo alucinações e mesmo assim o amor era tão forte que não deixava a mente ser mais forte que eu. E assim os dias foram passando e tudo foi se ajeitando. Apesar de tudo de ruim que passei, a alegria de ser mãe, de saber que aquele pedacinho de gente saiu de dentro de mim, de saber que a minha filha naquele momento olhava para mim e parecia me dizer; mamãe, nesse momento eu só preciso de seu carinho e de seu cuidado!... Isso e somente isso me importavam. Agora eu sou mãe!!!!













SOBRE A ANESTESIA USADA NO MEU PARTO: A RAQUIANESTESIA Denomina-se raquianestesia ( bloqueio subaracnóideo ) a anestesia que resulta da deposição de um anestésico local dentro do espaço subaracnoídeo. Ocorre bloqueio nervoso reversível das raízes anteriores e posteriores, dos gânglios das raízes posteriores e de partes da medula, advindo perda da atividade autônoma, sensitiva e motora. São indicadas para cirurgias de abdômen e extremidades inferiores, inclusive para cirurgias obstétricas ( parto vaginal e cesariana ). Como a medicação é depositada dentro do Líquor, é necessária apenas uma pequena quantidade de anestésico local para produzir anestesia altamente eficiente. Trata-se de uma importante vantagem da raquianestesia sobre a peridural, pois trabalha-se com um risco de intoxicação por anestésicos locais muito próximo de zero. A desvantagem mais conhecida da raquianestesia é a cefaléia pós-punção (nome técnico para a dor de cabeça que pode aparecer quando perfuramos a dura-máter). A explicação mais aceita para esta condição é relacionada com o "furinho" que fica por alguns dias na dura máter e provocaria perda de líquor do espaço subaracnoídeo, causando a dor de cabeça. Com a introdução de agulhas mais finas, descartáveis e menos traumáticas, esta técnica novamente ganhou grande impulso. Porquê a incidência de cefaléia diminuiu tanto com este novo material ??? A resposta é simples: agulhas melhores fazem "furinhos" menores nas meninges, ocasionando menor escape de líquor e menor probablidade de cefaléia. A simplicidade de realização, o excelente controle do nível de anestesia que proporciona, a excelente qualidade do bloqueio sensitivo e motor, o baixo custo e a segurança do procedimento explicam por que esta é uma das técnicas anestésicas prediletas do anestesiologista brasileiro.