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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

29 semanas... Grávida e vaidosa...

Depois de ter ficado uma fera com meu marido por ele ter dito que eu estava "gorda" e por dias de estresse e brigas entre nós dois,  os ânimos aqui deram uma acalmada...
Eu usei minha diplomacia, e consegui virar o jogo a meu favor.  Tirei um dia só pra mim e me dei o direito de me cuidar um pouco, por mim e pelo meu ego ferido (quanto drama...). 
O fato é que a verdade dói.  Como eu tinha dito, não acho que estou feia nem gorda, mas estava um pouco desleixada comigo mesma.  As vezes é tanta coisa pra fazer, resolver, organizar...  Que a pessoa principal da história acaba ficando de lado, e geralmente essa pessoa é agente mesmo.
Comprei pra mim roupa nova,  fiz o cabelo (pintei,hidratei,fiz escova e prancha), fiz as unhas, depilação, cuidei da pele...  Pra mim foi ótimo.  E agora, mesmo que certas pessoas não estejam satisfeitas, eu não tô nem aí.  O que vale mesmo é que eu de certa forma me toquei que não vale a pena só ficar agradando os outros enquanto eu não estou agradando a mim mesma.

Já estou na reta final...  Terceiro trimestre vem  aí.  Daqui a pouco o medo e a ansiedade vão aflorar e sei o que me espera...  Por isso faço questão que tudo esteja na paz pra poder receber minha filha com tranquilidade.

Fim de semana foi legal.  Sábado passeamos na praia e ontem domingo, fomos ao  Big Brothers Circo, que está aqui na cidade. Levamos a Laís para ver o "Patati & Patatá",que estão em apresentação com eles. .  Ela adora!  Aliás pras mamães de primeira viagem, preparem-se, pois esses cantores depois dos babys, farão parte da sua nova trilha musical.
Aqui em casa é Xuxa, Topetão,Teco Teleco Teco, Hi Fi,Patati Patatá...  Fora os DVDs de desenho...  E as vezes é o dia inteirinho no ouvido....  Tudo para a criança não ficar pentelhando, rsrsrs...
A última vez que fui a um circo (tirando alguns episódios  na minha vida, que foram pura palhaçada... kkk!) era bem pequena e não me lembro muito bem como foi.  Mas acho que gostei.  Dessa vez achei meio chato, muito grande o espetáculo.  Também achei muito alto o som e muitos efeitos  de luz, incomoda agente imagina uma criança.  Laís queria ir embora de medo.  Chorou e tudo, tadinha.  Ela só ficou feliz mesmo quando começou o "Patati & Patatá".
A bebê na barriga também não gostou muito do barulho não, e me fez sentir sono e dor de cabeça.

Bom...  Marido vê que é melhor não brigar e vem adolando né...  Na tentativa de "namorar"  quase tive um "piripaque". " Papai e mamãe" já vimos que não dá mais kkk...  A neném subiu todinha e me causou uma tremenda falta de ar.  Eu simplimente não conseguia respirar direito. e minha barriga ficou toda dura só em cima, me sufocando mesmo.  Acho que a Julinha se assustou kkk..  Pára tudo, e fomos dormir antes que não acontecesse coisa pior...  Namorar tá difícil.... (é bom, pois assim ele aprende a dar valor..)...

Amanhã tenho uma palestra de pré natal para ir e  vou fazer teste de HIV novamente.  No mais, está tudo bem...





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Os efeitos da Raquianestesia no parto da Laís (Relato do Parto- Novembro de 2008)

No dia 13 de Novembro de 2008, nasceu a minha pequena Laís. Do dia do parto ficou a lembrança da primeira vez que vi aquele rostinho.. das bochechas rosadinhas!... E o terrível pós operatório de uma cesária. Minha filha veio ao mundo com pós datismo, de 41 semanas e 2 dias, depois de uma indução de parto de 6 horas com ocitocina, sem evolução. Ao nascer teve que ser aspirada e teve uma nota (apgar) 3, nos primeiro minutos de vida. Ou seja, entrou em sofrimento fetal, por ter respirado liquido aminiótico. Mas, graças a Deus, logo veio para meus braços, um pouco sufocadinha, mas bem. Eu, logo após a cirurgia, fiquei prostrada, de tanta dor de cabeça que sentia. Parecia que aquela porcaria da tal anestesia "raqui" tinhas subido para meu cérebro!. Passei muito mal. Na mesa,enquanto o médico fazia o parto, eu debatia meus braços incontrolavelmente, além de sentir um pouco de falta de ar. E fiquei tremendo até a anestesia passar, tremia igual vara verde! Eu fiquei tão mal que não consegui amamentar a Laís no primeiro dia.Eu sei que apaguei. E só me lembro de sentir muita dor. No segundo dia de internação eu e minha bebê fomos examinadas. Parecia estar todo bem, embora eu ainda sentisse dor de cabeça, tivemos alta. Já em casa, de noite ao dormi,senti algo queimando na minhas costas e subindo até o pescoço, não dei importância e peguei no sono. Foi aí que começaram uma série de pesadelos e vertigens assombrosos. Eu via pessoas de minha família como se fossem minhocas,outra hora rodava numa corda e era atirada contra paredes num lugar estranho cheio de montanhas. Via seres bisarros que me faziam previsões sinistras (como dizer que eu não poderia ficar com minha bebê). E quando tentava acordar via como se o teto estivesse descendo sobre mim. e via insetos voando pelo quarto. Enfim... Chorava muito e confeço que fiquei com medo de ter problemas por causa do efeitos colaterais da Raqui em meu organismo. Fiquei com medo de ficar louca. Ouvia choro de bebê toda vez que ia tomar banho, e ficava apavorada. Perguntava ao meu marido se a Laís estava chorando e não havia choro algum, era todo coisa da minha mente. E aquela dor de cabeça infernal que nenhum remédio passava... Orava muito e pedia a Deus que não acontecesse nada de ruim comigo, e em 3 dias fui melhorando. Os pesadelos acabaram. E a Dor já não era tanta. Não bastasse isso também tive problemas para amamentar minha filha, eu não sabia como fazer direito, agente não se entendia e ela chorava de fome tadinha... E o meu leite empedrava a toa. E com isso vinha a febre. Foi um sufoco meus primeiros dias como mãe... Mas é um sentimento, um instinto tão forte, que nenhum desses problemas que tive me afastaram da minha filha. Eu com febre, com dor, tendo alucinações e mesmo assim o amor era tão forte que não deixava a mente ser mais forte que eu. E assim os dias foram passando e tudo foi se ajeitando. Apesar de tudo de ruim que passei, a alegria de ser mãe, de saber que aquele pedacinho de gente saiu de dentro de mim, de saber que a minha filha naquele momento olhava para mim e parecia me dizer; mamãe, nesse momento eu só preciso de seu carinho e de seu cuidado!... Isso e somente isso me importavam. Agora eu sou mãe!!!!













SOBRE A ANESTESIA USADA NO MEU PARTO: A RAQUIANESTESIA Denomina-se raquianestesia ( bloqueio subaracnóideo ) a anestesia que resulta da deposição de um anestésico local dentro do espaço subaracnoídeo. Ocorre bloqueio nervoso reversível das raízes anteriores e posteriores, dos gânglios das raízes posteriores e de partes da medula, advindo perda da atividade autônoma, sensitiva e motora. São indicadas para cirurgias de abdômen e extremidades inferiores, inclusive para cirurgias obstétricas ( parto vaginal e cesariana ). Como a medicação é depositada dentro do Líquor, é necessária apenas uma pequena quantidade de anestésico local para produzir anestesia altamente eficiente. Trata-se de uma importante vantagem da raquianestesia sobre a peridural, pois trabalha-se com um risco de intoxicação por anestésicos locais muito próximo de zero. A desvantagem mais conhecida da raquianestesia é a cefaléia pós-punção (nome técnico para a dor de cabeça que pode aparecer quando perfuramos a dura-máter). A explicação mais aceita para esta condição é relacionada com o "furinho" que fica por alguns dias na dura máter e provocaria perda de líquor do espaço subaracnoídeo, causando a dor de cabeça. Com a introdução de agulhas mais finas, descartáveis e menos traumáticas, esta técnica novamente ganhou grande impulso. Porquê a incidência de cefaléia diminuiu tanto com este novo material ??? A resposta é simples: agulhas melhores fazem "furinhos" menores nas meninges, ocasionando menor escape de líquor e menor probablidade de cefaléia. A simplicidade de realização, o excelente controle do nível de anestesia que proporciona, a excelente qualidade do bloqueio sensitivo e motor, o baixo custo e a segurança do procedimento explicam por que esta é uma das técnicas anestésicas prediletas do anestesiologista brasileiro.