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terça-feira, 22 de maio de 2012

Quase 2 meses da Júlia... Como é ter o segundo filho...

Minha segunda filha não foi planejada.  Até aqui era tudo em funçaõ da Laís.  Então para mim está sendo um pouco complicado o início da "relação" com a Júlia.  Elá é bem diferente da Laís quando era bebê.  É muito temperamental, parece mais geniosa e sem paciência para nada (tudo tem que ser prontamente atendido senão ela abre o berreiro e fica muito irritada).  Laís nesse sentido era mais tranquila, quase não chorava e não era birrenta .
A Júlia teve logo no inicio de vida problema de saúde (a infecção urinaria ) por isso chorava muito no início.  Agora, bem, ela chora se não é atendida em suas exigências principalmente quando está com sono (só que isso acontece o dia inteiro pois ela é bebezinha e bebês dormem muito... ) então já viu se ela não dorme as sonecas dela, é chororô o dia inteiro... Mas a noite ela dorme bem, acordando duas vezes para mamar,ou  acorda se tiver refluxo(isso é oque tem atrapalhado o sono dela).
Ela mama só peito, está com 5 kg e 55cm isso na consulta com pediatra no dia 09/05, só dei LA (NAN) nos primeiros dias, por que meus seios estavam muito rachados, depois parei, pois não tenho paciência de ficar fazendo mamadeira (principalmente de madrugada).  Acho muito mais prático tirar os peitos pra fora e dar pro neném.
A Júlia está com refluxo.  Sei o que devo fazer pois a Laís também teve (mas não tanto quanto a irmã).  O refluxo da Jú está muito forte e vem atrapalhado o sono da minha pequena, ela acorda quase toda hora com o leitinho subindo pelo nariz e fica muito nervosa e chora bastante.  Como eu tenho muito leite, vou perguntar ao pediatra se não estou também com hiperlactação, já que meus seios espirram muito na hora da mamada e a Jú, sempre se engasga e muitas vezes briga com o peito.  As vezes tenho que interromper a mamada pois ela fica muito irritada se jogando pra trás e fazendo pirraça.  Se não faço assim ela chora tanto que não há nada que a faça párar.
Para o refluxo não interromper o sono noturno, ela está dormindo na cama comigo, e depois de mamar e arrotar eu deito ela com a cabecça apoiada sobre minha barriga e o corpinho na cama, assim ela não desperta com os engasgos. Só que eu acordo dolorida de ficar numa só posição quase a noite toda.
Com a chegada da irmãzinha, a Laís está dando trabalho,querendo chamar a atenção para si.  Ela tem feito malcriação,e não quer obedecer quando por exemplo mando ela ir pro banho,levantar para ir pra escola, lavar as mãozinhas...  Tudo ela responde mal.  Tento ser paciênte, mas quase todos os dias tenho que dar uns berros com ela e até já deis umas palmadas e pus pra pensar...  Essa parte tem me tirado do sério.
Em relação ao comportamento dela, eu consigo entender, pois minha mãe conta que eu fiquei de mal com meus pais quando minha irmã mais nova nasceu (agente brigava muito quando criança e até a adolescencia) por isso tenho medo de errar com a Laís e fazer ela se sentir de lado e ter raiva da irmã.
Quanto a casa tá tudo muito bagunçado e não consigo estabelecer uma rotina.  Até aqui tive ajuda das minhas irmãs e da minha mãe.  Elas vieram de outra cidade pra me ajudar, mas como não moram perto, a partir de agora sei que vou ter que me virar sozinha.
Estou contando com Deus para me dar muita paciência e força para conseguir levar bem essa nova faze...
Só espero conseguir dar muito amor para minhas filhas e conseguir ser uma boa mãe... Pois perfeita sei que não sou...

Fotinhas da famíla...

Eu, Laís,Edmilson e Julinha...

  1. 
  2. 
    As crianças com a vovó...
    
  3. 

Láis com papai...

1 comentários:

Unknown disse...

bom ler essa sua experiência pq penso em ter outro bebê... no fim dá td certo...

Os efeitos da Raquianestesia no parto da Laís (Relato do Parto- Novembro de 2008)

No dia 13 de Novembro de 2008, nasceu a minha pequena Laís. Do dia do parto ficou a lembrança da primeira vez que vi aquele rostinho.. das bochechas rosadinhas!... E o terrível pós operatório de uma cesária. Minha filha veio ao mundo com pós datismo, de 41 semanas e 2 dias, depois de uma indução de parto de 6 horas com ocitocina, sem evolução. Ao nascer teve que ser aspirada e teve uma nota (apgar) 3, nos primeiro minutos de vida. Ou seja, entrou em sofrimento fetal, por ter respirado liquido aminiótico. Mas, graças a Deus, logo veio para meus braços, um pouco sufocadinha, mas bem. Eu, logo após a cirurgia, fiquei prostrada, de tanta dor de cabeça que sentia. Parecia que aquela porcaria da tal anestesia "raqui" tinhas subido para meu cérebro!. Passei muito mal. Na mesa,enquanto o médico fazia o parto, eu debatia meus braços incontrolavelmente, além de sentir um pouco de falta de ar. E fiquei tremendo até a anestesia passar, tremia igual vara verde! Eu fiquei tão mal que não consegui amamentar a Laís no primeiro dia.Eu sei que apaguei. E só me lembro de sentir muita dor. No segundo dia de internação eu e minha bebê fomos examinadas. Parecia estar todo bem, embora eu ainda sentisse dor de cabeça, tivemos alta. Já em casa, de noite ao dormi,senti algo queimando na minhas costas e subindo até o pescoço, não dei importância e peguei no sono. Foi aí que começaram uma série de pesadelos e vertigens assombrosos. Eu via pessoas de minha família como se fossem minhocas,outra hora rodava numa corda e era atirada contra paredes num lugar estranho cheio de montanhas. Via seres bisarros que me faziam previsões sinistras (como dizer que eu não poderia ficar com minha bebê). E quando tentava acordar via como se o teto estivesse descendo sobre mim. e via insetos voando pelo quarto. Enfim... Chorava muito e confeço que fiquei com medo de ter problemas por causa do efeitos colaterais da Raqui em meu organismo. Fiquei com medo de ficar louca. Ouvia choro de bebê toda vez que ia tomar banho, e ficava apavorada. Perguntava ao meu marido se a Laís estava chorando e não havia choro algum, era todo coisa da minha mente. E aquela dor de cabeça infernal que nenhum remédio passava... Orava muito e pedia a Deus que não acontecesse nada de ruim comigo, e em 3 dias fui melhorando. Os pesadelos acabaram. E a Dor já não era tanta. Não bastasse isso também tive problemas para amamentar minha filha, eu não sabia como fazer direito, agente não se entendia e ela chorava de fome tadinha... E o meu leite empedrava a toa. E com isso vinha a febre. Foi um sufoco meus primeiros dias como mãe... Mas é um sentimento, um instinto tão forte, que nenhum desses problemas que tive me afastaram da minha filha. Eu com febre, com dor, tendo alucinações e mesmo assim o amor era tão forte que não deixava a mente ser mais forte que eu. E assim os dias foram passando e tudo foi se ajeitando. Apesar de tudo de ruim que passei, a alegria de ser mãe, de saber que aquele pedacinho de gente saiu de dentro de mim, de saber que a minha filha naquele momento olhava para mim e parecia me dizer; mamãe, nesse momento eu só preciso de seu carinho e de seu cuidado!... Isso e somente isso me importavam. Agora eu sou mãe!!!!













SOBRE A ANESTESIA USADA NO MEU PARTO: A RAQUIANESTESIA Denomina-se raquianestesia ( bloqueio subaracnóideo ) a anestesia que resulta da deposição de um anestésico local dentro do espaço subaracnoídeo. Ocorre bloqueio nervoso reversível das raízes anteriores e posteriores, dos gânglios das raízes posteriores e de partes da medula, advindo perda da atividade autônoma, sensitiva e motora. São indicadas para cirurgias de abdômen e extremidades inferiores, inclusive para cirurgias obstétricas ( parto vaginal e cesariana ). Como a medicação é depositada dentro do Líquor, é necessária apenas uma pequena quantidade de anestésico local para produzir anestesia altamente eficiente. Trata-se de uma importante vantagem da raquianestesia sobre a peridural, pois trabalha-se com um risco de intoxicação por anestésicos locais muito próximo de zero. A desvantagem mais conhecida da raquianestesia é a cefaléia pós-punção (nome técnico para a dor de cabeça que pode aparecer quando perfuramos a dura-máter). A explicação mais aceita para esta condição é relacionada com o "furinho" que fica por alguns dias na dura máter e provocaria perda de líquor do espaço subaracnoídeo, causando a dor de cabeça. Com a introdução de agulhas mais finas, descartáveis e menos traumáticas, esta técnica novamente ganhou grande impulso. Porquê a incidência de cefaléia diminuiu tanto com este novo material ??? A resposta é simples: agulhas melhores fazem "furinhos" menores nas meninges, ocasionando menor escape de líquor e menor probablidade de cefaléia. A simplicidade de realização, o excelente controle do nível de anestesia que proporciona, a excelente qualidade do bloqueio sensitivo e motor, o baixo custo e a segurança do procedimento explicam por que esta é uma das técnicas anestésicas prediletas do anestesiologista brasileiro.