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domingo, 15 de julho de 2012

Mãe tem férias...? Desabafo

Cansada.  É assim que estou...  Quando me vi grávida pela segunda vez surtei pois sabia que seria difícil. 
Eu moro em outra cidade, longe da minha mãe, irmãs , aqui não tenho muitos amigos e fica difícil não ter ninguém pra ajudar.
Na verdade, eu não queria ajuda de ninguém, pois sempre me virei sozinha, mas tem horas que acho que vou surtar.  E tenho vontade de ligar pra minha mãe ou alguém e pedir socorro.
Não sei se sou muto desorganizada, mas o fato é que não consigo dar conta de manter a minha casa limpa,roupa lavada e passada,preparar a comida, cuidar das crianças...  e ser carinhosa,da colinho pra minha bebê,buscar a Laís na escolinha,olhar sua mochila a agendinha,seus trabalhinhos e perguntar se foi legal o seu dia,sentar a tarde no tapete com ela e brincar de montar bloquinhos ou de desenhar,enquanto a Júlia chora querendo mamar,trocar a fralda ou dormir.  E quando chega o dia da vacina que é só chororô e tenho que dar mais atenção pra bebê e a outra faz um monte de malcriação, e birra ou travessuras que me tiram do sério e eu fico aos berros e sem controle dou uma palmada (mesmo sabendo que não pode mais, e que também não era isso que eu queria ter feito)....
E por aí vai.. O que tem me doído,é a falta de tempo pra mim.  Meu cabelo chegou ao ponto de não desembaraçar nem embaixo da agua do chuveiro com muito condicionador.  Nessa hora eu dei um berro no banheiro e falei com meu marido que queria dinheiro pra fazer o cabelo!  Que raiva!  Me olhei no espelho e me vi feia,com meus cabelos igual a uma vassoura,minha pele cheia de cravos e com os olhos com baitas olheiras...
Namorar?  Meu marido trabalha a noite e quando ele chega de madrugada, que não se atreva a me acordar.  Aliás quem disse que eu consigo acordar...  Já não me bastam as duas mamadas que tenho durante a noite, onde eu mal consigo sentar na cama e pegar a Júlia no colo isso batendo cabeça e tentando me manter ali,acordada...  E durante o dia enquanto poderíamos fazer alguma coisa não sobra tempo, pois cada um está fazendo alguma coisa...  Ou nenhum ou outro está interessado no assunto.  Parecemos até dois irmãos, dividindo muitas tarefas e problemas juntos...
Tem vezes que eu brigo e reclamo outras não falo nada...  Mas essa rotina puxada,sem muitos prazeres, está me deixando um pouco deprimida e cansada... 
Esses dias surtei com o choro da Júlia e os aborrecimentos que a Laís vem aprontando, tudo pra chamar minha atenção, e tive uma crise de choro.  Liguei para o serviço do Edmilsom e descontei tudo em cima dele...  Falei um monte....  Minhas bochechas chegavam a pular de taõ nervosa que fiquei.
Depois do surto fiquei bem. as crianças logo dormiram e eu fui me distrair no Facebook...
Tô aqui , juntando forças para tentar ser melhor...  Será que consigo?...

1 comentários:

Unknown disse...

olha, eu imagino como vc se sente....eu tenho só um bebê, seis meses de licença, marido está desempregado e faz todo o serviço da casa e ainda assim estou uma bruxa....desanimada, feia e gorda....
namorar? não tenho vontade... durmo mal a noite e passo o dia irritada.... é amiga, realmente ser mãe não é tão fácil como dizem....

Os efeitos da Raquianestesia no parto da Laís (Relato do Parto- Novembro de 2008)

No dia 13 de Novembro de 2008, nasceu a minha pequena Laís. Do dia do parto ficou a lembrança da primeira vez que vi aquele rostinho.. das bochechas rosadinhas!... E o terrível pós operatório de uma cesária. Minha filha veio ao mundo com pós datismo, de 41 semanas e 2 dias, depois de uma indução de parto de 6 horas com ocitocina, sem evolução. Ao nascer teve que ser aspirada e teve uma nota (apgar) 3, nos primeiro minutos de vida. Ou seja, entrou em sofrimento fetal, por ter respirado liquido aminiótico. Mas, graças a Deus, logo veio para meus braços, um pouco sufocadinha, mas bem. Eu, logo após a cirurgia, fiquei prostrada, de tanta dor de cabeça que sentia. Parecia que aquela porcaria da tal anestesia "raqui" tinhas subido para meu cérebro!. Passei muito mal. Na mesa,enquanto o médico fazia o parto, eu debatia meus braços incontrolavelmente, além de sentir um pouco de falta de ar. E fiquei tremendo até a anestesia passar, tremia igual vara verde! Eu fiquei tão mal que não consegui amamentar a Laís no primeiro dia.Eu sei que apaguei. E só me lembro de sentir muita dor. No segundo dia de internação eu e minha bebê fomos examinadas. Parecia estar todo bem, embora eu ainda sentisse dor de cabeça, tivemos alta. Já em casa, de noite ao dormi,senti algo queimando na minhas costas e subindo até o pescoço, não dei importância e peguei no sono. Foi aí que começaram uma série de pesadelos e vertigens assombrosos. Eu via pessoas de minha família como se fossem minhocas,outra hora rodava numa corda e era atirada contra paredes num lugar estranho cheio de montanhas. Via seres bisarros que me faziam previsões sinistras (como dizer que eu não poderia ficar com minha bebê). E quando tentava acordar via como se o teto estivesse descendo sobre mim. e via insetos voando pelo quarto. Enfim... Chorava muito e confeço que fiquei com medo de ter problemas por causa do efeitos colaterais da Raqui em meu organismo. Fiquei com medo de ficar louca. Ouvia choro de bebê toda vez que ia tomar banho, e ficava apavorada. Perguntava ao meu marido se a Laís estava chorando e não havia choro algum, era todo coisa da minha mente. E aquela dor de cabeça infernal que nenhum remédio passava... Orava muito e pedia a Deus que não acontecesse nada de ruim comigo, e em 3 dias fui melhorando. Os pesadelos acabaram. E a Dor já não era tanta. Não bastasse isso também tive problemas para amamentar minha filha, eu não sabia como fazer direito, agente não se entendia e ela chorava de fome tadinha... E o meu leite empedrava a toa. E com isso vinha a febre. Foi um sufoco meus primeiros dias como mãe... Mas é um sentimento, um instinto tão forte, que nenhum desses problemas que tive me afastaram da minha filha. Eu com febre, com dor, tendo alucinações e mesmo assim o amor era tão forte que não deixava a mente ser mais forte que eu. E assim os dias foram passando e tudo foi se ajeitando. Apesar de tudo de ruim que passei, a alegria de ser mãe, de saber que aquele pedacinho de gente saiu de dentro de mim, de saber que a minha filha naquele momento olhava para mim e parecia me dizer; mamãe, nesse momento eu só preciso de seu carinho e de seu cuidado!... Isso e somente isso me importavam. Agora eu sou mãe!!!!













SOBRE A ANESTESIA USADA NO MEU PARTO: A RAQUIANESTESIA Denomina-se raquianestesia ( bloqueio subaracnóideo ) a anestesia que resulta da deposição de um anestésico local dentro do espaço subaracnoídeo. Ocorre bloqueio nervoso reversível das raízes anteriores e posteriores, dos gânglios das raízes posteriores e de partes da medula, advindo perda da atividade autônoma, sensitiva e motora. São indicadas para cirurgias de abdômen e extremidades inferiores, inclusive para cirurgias obstétricas ( parto vaginal e cesariana ). Como a medicação é depositada dentro do Líquor, é necessária apenas uma pequena quantidade de anestésico local para produzir anestesia altamente eficiente. Trata-se de uma importante vantagem da raquianestesia sobre a peridural, pois trabalha-se com um risco de intoxicação por anestésicos locais muito próximo de zero. A desvantagem mais conhecida da raquianestesia é a cefaléia pós-punção (nome técnico para a dor de cabeça que pode aparecer quando perfuramos a dura-máter). A explicação mais aceita para esta condição é relacionada com o "furinho" que fica por alguns dias na dura máter e provocaria perda de líquor do espaço subaracnoídeo, causando a dor de cabeça. Com a introdução de agulhas mais finas, descartáveis e menos traumáticas, esta técnica novamente ganhou grande impulso. Porquê a incidência de cefaléia diminuiu tanto com este novo material ??? A resposta é simples: agulhas melhores fazem "furinhos" menores nas meninges, ocasionando menor escape de líquor e menor probablidade de cefaléia. A simplicidade de realização, o excelente controle do nível de anestesia que proporciona, a excelente qualidade do bloqueio sensitivo e motor, o baixo custo e a segurança do procedimento explicam por que esta é uma das técnicas anestésicas prediletas do anestesiologista brasileiro.