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sábado, 7 de abril de 2012

A Júlia nasceu!!!! 02/04/12-

41 semanas pelo DUM, 42 semanas pelas ultras.
Madrugada de domingo para segunda (02/04), eu não consigo dormir por causa novamente de muitas contrações  de 10 em 10 min e doloridas.  Tomei um banho quente e 1 comprimido de Buscopan  e tentei dormir, mas as dores não deixavam. E foi assim até quase 4 hs da manhã.
As contrações não evoluíram de intervalo nem de dor.  Eram na parte do baixo ventre para as costas ou ao contrário.  Mas depois desse horário foram diminuindo até eu pegar no sono e acordar as 7 hs e 10, atrasada para levar a Laís para a escola.
Eu estava bem, sem dor nenhuma.
Resolvemos que íamos fazer uma ultra para ver se estava tudo bem com a Júlia.  Ela estava se mexendo normalmente pelo que percebi.
Depois de deixar a Laís na escola, o Edmílson voltou para me buscar e fomos fazer a ultra.
Como não tinha nada agendado tive que esperar um encaixe que demorou pra caramba , e eu ,agoniada.
Ao entrar na sala e mostrar os resultados anteriores para a dr Juliana e explicar o que estava acontecendo ela ficou indignada.  E disse que a história do médico não tinha nada a ver, com posição do útero e que se ele quisesse tinha feito  a cesária pois as ultras indicavam 42 semanas. Fez um doppler mas logo constatou que não tinha nem muito o que ver pois eu estava sem liquido amniótico quase nenhum (ILA 18mm) e pelos resultados já estava com 42 semanas e um 1 dia de gestação. A placenta estava com grau II. 
Era para eu ir imediatamente para o hospital.
Assim eu fiz. Primeiro procuramos saber quem estava de plantão.  Pra minha sorte era o dr Gustavo  GO que eu me consultava para fazer exame preventivo, e dr Vagner que fez o parto da Laís.Isso já era 1 da tarde.
Passamos no supermercado para comprar o ovo de Páscoa da Lais, que seria o incentivo para ela ficar bem na minha ausência).
Fomos para casa tomei banho, comi um pedacinho de frango com meio copinho de suco (pois estava varada de fome), mesmo sabendo que deveria estar em jejum.  Pegamos nossas malinhas e fomos para o hospital. Já era 3 hs da tarde.
Chegando lá fiz a ficha na recepção, dei um beijo na minha filhota e subi.
Fiz a triagem com a enfermeira e depois passei pela obstetra expliquei o que estava sentindo e mostrei a ultra, ela fez um toque e meu útero estava do mesmo jeito, alto, grosso, fechado, mas ela me internaria por causa do liquido. (ai dela se não me internasse!).
Me mandaram tomar outro banho para tirar a poeira da rua, verificaram se estava depilada, coloquei  o robe , colheram sangue para fazer exames, e colocaram o acesso para o soro..
Daí já me puseram na maca, com a touquinha e o sapatinho e seguimos para o centro cirúrgico, onde colocam toda aquela parafernagem de pressão, , etc,.  Me mandaram sentar e aplicaram a praga da raquianestesia....
Daí foi deitar rapidamente e começou o sofrimento, pois logo comecei a tremer , a não conseguir respirar direito, um suplício...
Logo senti um repuxo quase perto do meu ombro direito e ouvi o chorinho da Júlia!!! A pediatra pegou ela rapidamente e ela fez coco (foi só tempo de tirar da barriga, mais um pouquinho faria coco dentro do útero).  Só ouvi falarem _ nossa que bebezão!!!-
E eu tremendo na maca!! Queria saber dela mas nem conseguia respirar.
Trouxeram ela para mim  e ela mamou...  (e eu tentando respirar...)
Depois que terminou a cirurgia fomos para o quarto e eu fiquei tremendo por mais umas 2 hs, como se estivesse com o corpo todo gelado.  Até passar o efeito da anestesia.
Júlia nasceu as 16hs e 31 min, do dia 02/04/12, com 4020kg, 52cm, apgar 9/9.

Obrigada senhor por tuas bençãos!!!!!!!!!!
Primeiras fotinhas da Jú...




Os efeitos da Raquianestesia no parto da Laís (Relato do Parto- Novembro de 2008)

No dia 13 de Novembro de 2008, nasceu a minha pequena Laís. Do dia do parto ficou a lembrança da primeira vez que vi aquele rostinho.. das bochechas rosadinhas!... E o terrível pós operatório de uma cesária. Minha filha veio ao mundo com pós datismo, de 41 semanas e 2 dias, depois de uma indução de parto de 6 horas com ocitocina, sem evolução. Ao nascer teve que ser aspirada e teve uma nota (apgar) 3, nos primeiro minutos de vida. Ou seja, entrou em sofrimento fetal, por ter respirado liquido aminiótico. Mas, graças a Deus, logo veio para meus braços, um pouco sufocadinha, mas bem. Eu, logo após a cirurgia, fiquei prostrada, de tanta dor de cabeça que sentia. Parecia que aquela porcaria da tal anestesia "raqui" tinhas subido para meu cérebro!. Passei muito mal. Na mesa,enquanto o médico fazia o parto, eu debatia meus braços incontrolavelmente, além de sentir um pouco de falta de ar. E fiquei tremendo até a anestesia passar, tremia igual vara verde! Eu fiquei tão mal que não consegui amamentar a Laís no primeiro dia.Eu sei que apaguei. E só me lembro de sentir muita dor. No segundo dia de internação eu e minha bebê fomos examinadas. Parecia estar todo bem, embora eu ainda sentisse dor de cabeça, tivemos alta. Já em casa, de noite ao dormi,senti algo queimando na minhas costas e subindo até o pescoço, não dei importância e peguei no sono. Foi aí que começaram uma série de pesadelos e vertigens assombrosos. Eu via pessoas de minha família como se fossem minhocas,outra hora rodava numa corda e era atirada contra paredes num lugar estranho cheio de montanhas. Via seres bisarros que me faziam previsões sinistras (como dizer que eu não poderia ficar com minha bebê). E quando tentava acordar via como se o teto estivesse descendo sobre mim. e via insetos voando pelo quarto. Enfim... Chorava muito e confeço que fiquei com medo de ter problemas por causa do efeitos colaterais da Raqui em meu organismo. Fiquei com medo de ficar louca. Ouvia choro de bebê toda vez que ia tomar banho, e ficava apavorada. Perguntava ao meu marido se a Laís estava chorando e não havia choro algum, era todo coisa da minha mente. E aquela dor de cabeça infernal que nenhum remédio passava... Orava muito e pedia a Deus que não acontecesse nada de ruim comigo, e em 3 dias fui melhorando. Os pesadelos acabaram. E a Dor já não era tanta. Não bastasse isso também tive problemas para amamentar minha filha, eu não sabia como fazer direito, agente não se entendia e ela chorava de fome tadinha... E o meu leite empedrava a toa. E com isso vinha a febre. Foi um sufoco meus primeiros dias como mãe... Mas é um sentimento, um instinto tão forte, que nenhum desses problemas que tive me afastaram da minha filha. Eu com febre, com dor, tendo alucinações e mesmo assim o amor era tão forte que não deixava a mente ser mais forte que eu. E assim os dias foram passando e tudo foi se ajeitando. Apesar de tudo de ruim que passei, a alegria de ser mãe, de saber que aquele pedacinho de gente saiu de dentro de mim, de saber que a minha filha naquele momento olhava para mim e parecia me dizer; mamãe, nesse momento eu só preciso de seu carinho e de seu cuidado!... Isso e somente isso me importavam. Agora eu sou mãe!!!!













SOBRE A ANESTESIA USADA NO MEU PARTO: A RAQUIANESTESIA Denomina-se raquianestesia ( bloqueio subaracnóideo ) a anestesia que resulta da deposição de um anestésico local dentro do espaço subaracnoídeo. Ocorre bloqueio nervoso reversível das raízes anteriores e posteriores, dos gânglios das raízes posteriores e de partes da medula, advindo perda da atividade autônoma, sensitiva e motora. São indicadas para cirurgias de abdômen e extremidades inferiores, inclusive para cirurgias obstétricas ( parto vaginal e cesariana ). Como a medicação é depositada dentro do Líquor, é necessária apenas uma pequena quantidade de anestésico local para produzir anestesia altamente eficiente. Trata-se de uma importante vantagem da raquianestesia sobre a peridural, pois trabalha-se com um risco de intoxicação por anestésicos locais muito próximo de zero. A desvantagem mais conhecida da raquianestesia é a cefaléia pós-punção (nome técnico para a dor de cabeça que pode aparecer quando perfuramos a dura-máter). A explicação mais aceita para esta condição é relacionada com o "furinho" que fica por alguns dias na dura máter e provocaria perda de líquor do espaço subaracnoídeo, causando a dor de cabeça. Com a introdução de agulhas mais finas, descartáveis e menos traumáticas, esta técnica novamente ganhou grande impulso. Porquê a incidência de cefaléia diminuiu tanto com este novo material ??? A resposta é simples: agulhas melhores fazem "furinhos" menores nas meninges, ocasionando menor escape de líquor e menor probablidade de cefaléia. A simplicidade de realização, o excelente controle do nível de anestesia que proporciona, a excelente qualidade do bloqueio sensitivo e motor, o baixo custo e a segurança do procedimento explicam por que esta é uma das técnicas anestésicas prediletas do anestesiologista brasileiro.