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sexta-feira, 25 de abril de 2008

Placenta Prévia Total

Na última USG que fiz foi constatado Placenta baixa(prévia total). Trata-se de uma implantação anormal da placenta cobrindo totalmente o colo do útero. A possibilidade de migração da placenta para uma localização normal é muito pouco provável. Caso haja sangramento no início da gravidez, ou em qualquer época, o repouso absoluto, é fundamental. Se não houver a migração para uma localização normal o parto via abdominal (cesariana) deve ser considerado. Há uma grande possibilidade de descolamento da placenta.

* Inserção Baixa da Placenta (Placenta Prévia)

Placenta inserida no segmento inferior do útero, até 7cm do orifício interno, após a 28º semana. A incidência gira em torno de 0,5-1% das gestações. Pode ser classificada em:
Placenta prévia total: recobre totalmente o orifício interno do colo uterino.
Placenta prévia parcial: recobre parcialmente o orifício interno do colo uterino.
Placenta prévia marginal: borda placentária margeia o orifício interno do colo uterino.
Placenta prévia lateral: a placenta está implantada no segmento do útero sem alcançar o orifício interno do colo.

Tem como principais fatores predisponentes:
Multiparidade: principalmente quando há período interpartal curto.
Idade: a placenta prévia é mais comum nas gestantes idosas.
Curetagem uterina prévia.
Gravidez gemelar.
Patologias que deformem a cavidade uterina (malformações, miomatose).
Cesarianas anteriores.
Infecção puerperal.

A hemorragia espontânea produz-se porque o bordo placentário se descola na formação do segmento inferior, por despregueamento do istmo. A placenta, não podendo acompanhar, arranca as conexões com a decídua basal, o que provoca hemorragia, originária dos espaços intervilosos, e, portanto, materna.
O sangramento é o sinal mais importante, sendo indolor, rutilante, aparecendo sem quaisquer esforços ou traumatismos, estando presente em Ý 90% dos casos.
A palpação abdominal às vezes identifica a estática fetal alterada. O exame especular é necessário para identificar a fonte do sangramento: obstétrica ou ginecológica. O exame digital é desaconselhado.
Na US o Dx só será definitivo no 3º trimestre, devido à possibilidade da placenta, de inserção baixa em idades gestacionais mais precoces, poder acompanhar o crescimento uterino, modificando sua posição em relação ao colo.

A conduta dependerá da idade gestacional. Na gestação pré-termo, com sangramento discreto, indica-se:
internação com repouso no leito, classificação sangüínea;
avaliação da vitalidade fetal;
avaliação do sangramento materno;
corticóide para o amadurecimento pulmonar entre 26-34 semanas (betametasona).

Em caso de sangramento moderado ou grave, de difícil controle hemodinâmico, indica-se interrupção da gestação por CST. No termo ou presente maturidade indica-se a resolução da gestação, através de CST, nas placentas prévias total e parcial. Nas demais, pode-se aguardar o trabalho de parto permitindo-se o parto transpélvico se o estado hemodinâmico materno o permitir e a placenta prévia for lateral ou marginal. Nestes casos a amniotomia precoce pode ser indicada devido à possibilidade de compressão da borda placentária sangrante pelo efeito compressivo do pólo fetal.
A mortalidade perinatal situa-se entre 10-20%, devido à prematuridade. Além disso, está associada a outras condições: amniorrexe prematura, grande incidência de situações transverso-oblíquas, apresentação pélvica, sofrimento fetal e acretismo placentar.
As hemorragias dos últimos meses somente em 1/3 dos casos têm origem nas inserções viciosas da placenta, sendo necessário o Dx diferencial com as seguintes entidades: rotura do seio marginal, inserção velamentosa do cordão, DPP, carcinoma da cérvice e da vagina, pólipos, tumores da vulva e discrasias sangüíneas.

P.S: Meu médico disse que a placenta tende a subir junto com o útero,já q não tenho os problemas q predispoem a placenta baixa. Até a 25 semanas,se ela não subir aí a preocupação aumenta,e remédios e repouso total seriam necessários.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

12 Semanas!!! Resultado da TN

Fiz a ultra com a TN. Não foi surpresa descobrir q estava com algum problema pois as cólicas terríveis q tenho são causados pela placenta baixa (no meu caso ela está prévia total) com grau de maturidade zero. O médico q fez minha ultra disse q isso pode causar sangramentos. Fiquei bastante preocupada. Amanha tenho consulta pré natal. Vamos ver o q o médico vai dizer sobre isso. Com meu filhote está tudo ok graças a Deus. Ele estava acordado e fazia movimentos com os bracinhos...Muito fofo! Pena q o papai não viu...
Meu filhote mede 53 mm (cabeça-nádega)
Batimentos cardíacos 167 bpm
Translucencia Nucal:  0,13 (VN 0,25 cm).  TN normal graças a Deus!!!!!


P.S : Olá!!!! Depois do nascimento da Laís continuei atualizando o blog. Então você que está acompanhando as semanas da sua gestação não deixe de ler os posts sobre outros assuntos que com certeza irá utilizar quando for mamãe... Dê uma olhada no arquivo do blog. Beijos e não esqueça de fazer seu comentário!!!

Os efeitos da Raquianestesia no parto da Laís (Relato do Parto- Novembro de 2008)

No dia 13 de Novembro de 2008, nasceu a minha pequena Laís. Do dia do parto ficou a lembrança da primeira vez que vi aquele rostinho.. das bochechas rosadinhas!... E o terrível pós operatório de uma cesária. Minha filha veio ao mundo com pós datismo, de 41 semanas e 2 dias, depois de uma indução de parto de 6 horas com ocitocina, sem evolução. Ao nascer teve que ser aspirada e teve uma nota (apgar) 3, nos primeiro minutos de vida. Ou seja, entrou em sofrimento fetal, por ter respirado liquido aminiótico. Mas, graças a Deus, logo veio para meus braços, um pouco sufocadinha, mas bem. Eu, logo após a cirurgia, fiquei prostrada, de tanta dor de cabeça que sentia. Parecia que aquela porcaria da tal anestesia "raqui" tinhas subido para meu cérebro!. Passei muito mal. Na mesa,enquanto o médico fazia o parto, eu debatia meus braços incontrolavelmente, além de sentir um pouco de falta de ar. E fiquei tremendo até a anestesia passar, tremia igual vara verde! Eu fiquei tão mal que não consegui amamentar a Laís no primeiro dia.Eu sei que apaguei. E só me lembro de sentir muita dor. No segundo dia de internação eu e minha bebê fomos examinadas. Parecia estar todo bem, embora eu ainda sentisse dor de cabeça, tivemos alta. Já em casa, de noite ao dormi,senti algo queimando na minhas costas e subindo até o pescoço, não dei importância e peguei no sono. Foi aí que começaram uma série de pesadelos e vertigens assombrosos. Eu via pessoas de minha família como se fossem minhocas,outra hora rodava numa corda e era atirada contra paredes num lugar estranho cheio de montanhas. Via seres bisarros que me faziam previsões sinistras (como dizer que eu não poderia ficar com minha bebê). E quando tentava acordar via como se o teto estivesse descendo sobre mim. e via insetos voando pelo quarto. Enfim... Chorava muito e confeço que fiquei com medo de ter problemas por causa do efeitos colaterais da Raqui em meu organismo. Fiquei com medo de ficar louca. Ouvia choro de bebê toda vez que ia tomar banho, e ficava apavorada. Perguntava ao meu marido se a Laís estava chorando e não havia choro algum, era todo coisa da minha mente. E aquela dor de cabeça infernal que nenhum remédio passava... Orava muito e pedia a Deus que não acontecesse nada de ruim comigo, e em 3 dias fui melhorando. Os pesadelos acabaram. E a Dor já não era tanta. Não bastasse isso também tive problemas para amamentar minha filha, eu não sabia como fazer direito, agente não se entendia e ela chorava de fome tadinha... E o meu leite empedrava a toa. E com isso vinha a febre. Foi um sufoco meus primeiros dias como mãe... Mas é um sentimento, um instinto tão forte, que nenhum desses problemas que tive me afastaram da minha filha. Eu com febre, com dor, tendo alucinações e mesmo assim o amor era tão forte que não deixava a mente ser mais forte que eu. E assim os dias foram passando e tudo foi se ajeitando. Apesar de tudo de ruim que passei, a alegria de ser mãe, de saber que aquele pedacinho de gente saiu de dentro de mim, de saber que a minha filha naquele momento olhava para mim e parecia me dizer; mamãe, nesse momento eu só preciso de seu carinho e de seu cuidado!... Isso e somente isso me importavam. Agora eu sou mãe!!!!













SOBRE A ANESTESIA USADA NO MEU PARTO: A RAQUIANESTESIA Denomina-se raquianestesia ( bloqueio subaracnóideo ) a anestesia que resulta da deposição de um anestésico local dentro do espaço subaracnoídeo. Ocorre bloqueio nervoso reversível das raízes anteriores e posteriores, dos gânglios das raízes posteriores e de partes da medula, advindo perda da atividade autônoma, sensitiva e motora. São indicadas para cirurgias de abdômen e extremidades inferiores, inclusive para cirurgias obstétricas ( parto vaginal e cesariana ). Como a medicação é depositada dentro do Líquor, é necessária apenas uma pequena quantidade de anestésico local para produzir anestesia altamente eficiente. Trata-se de uma importante vantagem da raquianestesia sobre a peridural, pois trabalha-se com um risco de intoxicação por anestésicos locais muito próximo de zero. A desvantagem mais conhecida da raquianestesia é a cefaléia pós-punção (nome técnico para a dor de cabeça que pode aparecer quando perfuramos a dura-máter). A explicação mais aceita para esta condição é relacionada com o "furinho" que fica por alguns dias na dura máter e provocaria perda de líquor do espaço subaracnoídeo, causando a dor de cabeça. Com a introdução de agulhas mais finas, descartáveis e menos traumáticas, esta técnica novamente ganhou grande impulso. Porquê a incidência de cefaléia diminuiu tanto com este novo material ??? A resposta é simples: agulhas melhores fazem "furinhos" menores nas meninges, ocasionando menor escape de líquor e menor probablidade de cefaléia. A simplicidade de realização, o excelente controle do nível de anestesia que proporciona, a excelente qualidade do bloqueio sensitivo e motor, o baixo custo e a segurança do procedimento explicam por que esta é uma das técnicas anestésicas prediletas do anestesiologista brasileiro.