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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Ainda sobre adaptação da criança na escola... (Relato...)

Bom... Hoje é quarta feira e estou na segunda semana de adaptação da minha pequena na escola. E feliz da vida posso afirmar que amor e paciência é o segredo de tudo!

Pois é, Laís agora fica lá das 8hs as 12hs. Até ontem (terça) ao se despedir de mim, ela chorou mas foi pra salinha com a tia e logo parou. Na hora de buscá-la, tamanha foi minha felicidade ao vê-la chegando na fila, rindo com os amiguinhos... Pegou a mochilinha e ao me ver não chorou (coisa que se repetiu nos dias anteriores) e me deu um gostoso abraço.... Que coisa boa...
Hoje, chegando no portão, as tias todas atenciosas,deram bom dia a ela e, ela foi muito receptiva. Deixou meu colo e passou para o da tia Milena sem chorar. Nos despedimos e ela ainda me deu um beijo... Isso sem chorar!!! Que felicidade!!! Voltei para casa cheia de orgulho... Na saída, a vi chegando no pátio em fila toda sorridente....( Uma graça a turminha dela... Todos pequetitinhos!...).. Ela novamente pegou sua mochilinha e veio toda rindo pra mim! Muito bom ver que ela está se sentindo bem. Papai que adora dar presente ainda tinha levado um agradinho ( bem baratinho) e ela ficou mais feliz ainda!...
Como afirmei acima, é tudo questão de amor e paciência... Esse é o segredo. Cada criança age de um jeito, sei disso, mas se a mãe for firme, calma, conseguir passar para a criança toda a confiança que ela precisa nesse momento de insegurança, da separação, da certo.
É amor mães... Com amor tudo se resolve.
Eu usei a técnica do "agrado"também. Se ela fosse uma menina boazinha e não chorasse na escola, mamãe daria um presente.
Eu não esperei ela parar de chorar totalmente, claro, pois ela ainda é muito pequena e não tem essa compreensão ainda. Na semana passada, depois que chegamos da escola eu o papai lhe demos uma dessas cozinhas de menina, aquelas maiores... Foi um pouco caro esse agrado mais ela adorou (e eu também porque como é grande até eu posso brincar de cozinha com ela. É um barato!!) . E o incentivo funcionou. Eu digo que quando chegarmos em casa nos duas vamos brincar de fazer comidinha... Ela fica toda contente.
Então é isso! Espero que esse meu progresso continue assim...
Pena que amanhã ela não irá a escolinha pois iremos fazer alguns exames e como a conheço bem vai ser um "auê" pois ela tem medo de médico e ainda por cima tem que tirar sangue... Vai me dar um trabalhão! Vai ser um stress. Então prefiro não levar pra escola pra ela não confudir as coisas. Na sexta ela retorna e aí vem o fim de semana e mais dois dias parada. Não tenho como adiar eses exames. Espero que não interfira na adaptação dela.


Então... É isso...
Segue algumas dicas interessantes que achei num site:


A Criança e sua adaptação na escola:

Conselhos para uma melhor adaptação da criança na escola:
Nossa capacidade de adaptação às novas situações não se pode comparar com a capacidade de uma criança quando se depara com pessoas e lugares diferentes. Nós levamos uma bagagem de experiências que fazem com que a adaptação seja uma situação mais suave e controlada. E isso não é o caso das crianças. Na primeira infância, tudo é novo para elas. E somente nós, os pais, podemos ajudá-las com o apoio e as exigências dos filhos.

Conselhos para uma boa adaptação
- No princípio, leve a criança por algumas horas e pouco a pouco vá aumentando o horário. Cada criança necessita de seu tempo.
- Deixe que a criança leve, se assim o desejar, seu brinquedo favorito, algo que seja familiar e o mantenha unido com seu lar.
- Não prolongue as despedidas em excesso. Tem que passar segurança à criança de que o que está fazendo é o melhor para ela.
- Quando sair da escola, deve dedicar-lhe mais tempo à criança, brincando com ela. É bom que ela descubra que o que faz no centro não é tão diferente do que faz habitualmente em casa. Anime-a a compartilhar contigo as experiências que aprende na creche. E demonstre alegria e entusiasmo por seus progressos.
- É conveniente que a mãe e o pai levem e tragam a criança. Isso proporcionará segurança. E se acostumará antes à mudança.
- Sempre que considere necessário, fale com a professora sobre suas dúvidas, inquietudes e sobre alguma mudança observada pela criança.
- Busque estar informada sobre as atividades que estão desenvolvendo na sala de aula: fichas, canções novas, estações do ano, etc, para entender e potencializar suas conquistas.
- Os aspectos da evolução da criança devem ser coordenados com as educadoras (retirada da fralda, da chupeta, etc.).
- Procure levar em conta o que é que come cada dia na escola para poder oferecer-lhe uma dieta mais equilibrada.
- Nada de pressa pela manhã. Procure despertá-la com tempo para que tome o café da manhã tranquilamente e se dirija sem agonia à escola.
A adaptação da criança de 2 a 3 anos na escola:
A adaptação de uma criança de 2 a 3 anos a uma escola dependerá mais da atitude do pessoal docente e dos cuidadores do que da criança. Ela não sabe que vai à escola, mas o pessoal da escola deve estar preparado para recebê-la. Além disso, este trabalho de preparação deverá ser compartilhado com os pais.

Atitudes da educadora
- Ao encontrar-se com a criança: aproximação, respeito, afeto, sem ansiedade nem agonia.
- Conhecimento do nome da criança antes da sua chegada à escola.
- Criação de um clima de segurança afetiva individual e coletiva.
- Deve manter tranquilidade diante de manifestações de falta de adaptação da criança (dengos, raivas, choros, falta de apetite) mas sem abandono.
- Atenção individualizada, mas não exclusiva, sobretudo nos momentos cotidianos de: chegadas, despedidas, refeições; compreendendo como momentos de grande importância para a relação individual-afetiva com a criança (tratando de evitar a pressa, agonia, nervosismo, etc.).
- Conhecimento da criança através de: entrevista com ao pais, observação da criança e de suas reações diante situações cotidianas da escola.
Adaptação ao grupo
- Na medida em que se vá adaptando, organize atividades para que a criança se ponha em contato com o resto do grupo: conhecimento dos nomes das outras crianças.
- Conhecimento da etapa evolutiva pela qual atravessa a criança, entendendo o egocentrismo característico desta etapa, ajudando-a a superar por meio de atividades em grupo, que aprendam a compartilhar o material (“nem tudo é meu”) e a cuidá-lo e guardá-lo.
- Tente com que a criança canalize a agressividade surgida em situações de compartilhamento, buscando fórmulas alternativas (“não pegue este brinquedo do seu amigo, pegue outro da estante”).
- Entenda a conduta agressiva da criança como uma forma de relação normal nesta idade e principalmente no período de adaptação. Este limite deve ser imposto por parte da educadora de uma forma não agressiva e sem tensões, igualmente ao restante dos limites.

Adaptação ao novo espaço
- Conhecimento do espaço-classe: objetos, enfeites, móveis.
- Conhecimento do material.
- Conhecimento do banheiro.
- Conhecimento do pátio.
- Conhecimento do refeitório.
- Conhecimento da enfermaria.
Relação com os pais
- Dar confiança e segurança aos pais.
- Entrevistas (também como forma de conhecer aos pais e ver a relação que têm com seus filhos).
- Procure que as entradas e saídas sejam menos conflitivas possíveis: paciência com os pais.
- Ponha limites claros aos pais desde o princípio (pontualidade, roupa marcada, que no princípio não entrem muito nas salas) evitando os enfrentamentos.
Nota: Explique sempre à criança todas as situações novas que vão viver: situações cotidianas, atividades, entrada, saída, jardim, refeição, descanso, etc.

A adaptação da criança de 3 a 5 anos na escola:
Tanto para as crianças veteranas como para as principiantes, sua adaptação à educadora da escola é, sem dúvida, o aspecto principal nesta fase, isso porque para os mais pequenos, o ponto de referência principal é o adulto que está com eles e que os vão cuidar.
Neste sentido, a atitude da educadora deve ser de aproximação, respeito, afeto (sem ansiedade nem agonia) e de tranquilidade diante das reações típicas da falta de adaptação: choros, ataques, raivas, etc. Que procure chamá-lo desde o princípio pelo seu nome ao mesmo tempo que a educadora lhe diz o seu.
Também é importante que a educadora conheça alguns traços gerais da personalidade da criança, dados que obtenham através da entrevista geral com os pais, ou através de informações ou da antiga educadora das crianças.
Definitivamente, trata-se de que a educadora tente “criar um clima de segurança afetiva para que a criança se sinta segura de si mesma individual e coletivamente”.
A criança se adapta ao resto do grupo
Neste sentido, seria interessante tentar que quando chegue alguma criança nova, os que são do ano anterior, ou que já levem vindo uns dias, encarreguem-se de mostrar-lhe a sala, dizer-lhes seus nomes, o que gostam de brincar, etc.
A criança se adapta ao novo espaço da sala de aula
O aluno, sendo novo ou não, estará em uma sala distinta da sua casa ou da sala do ano anterior.
É importante que a criança se sinta à vontade nesse espaço, que o conheça, e se transite nele para conseguir que afetivamente lhe diga algo. Que seja algo seu. Assim devemos tentar familiarizá-los com a distribuição do material, seu espaço para guardar seus materiais, espaço que ocupa no chão na hora das brincadeiras, etc.
Igualmente a criança deve adaptar-se ao novo espaço que lhe corresponde no refeitório: em que mesa se senta, em que lugar, ao lado de que amigos, etc.
A criança se adapta ao resto da escola
O mundo da escola não se limita a uma educadora e a uma sala de aula, mas em uma escola existem muito mais coisas:
ESPAÇOS INTERNOS: Outras salas, cozinha, enfermaria, escritório, banheiros, etc.
ESPAÇOS EXTERNOS: Pátio crianças maiores, pátio de pequenos, árvores, grades, arredores da escola.
PESSOAS: Pessoal da cozinha e da limpeza, outras educadoras, médico, coordenador, pessoal da manutenção, etc., com as funções que cumprem cada um deles.
Os pais também devem adaptar-se à escola
Deve-se considerar a angústia que implica aos pais separar-se de seus filhos e ter em conta o sentimento de culpa que isso acarreta. Tentemos compreender suas ansiedades, e a melhor forma de fazê-lo é falando-lhes com segurança e afeto que que se dêem conta que conhecemos tanto sua situação como a das crianças, de tal forma que tenham absoluta segurança de que seus filhos vão adaptar-se muito bem à escola. Uma boa forma de entrar em contato com os pais é a entrevista, ou entregar-lhes e comentar-lhes a folha informativa (ou agenda da criança) sobre a adaptação.

Créditos ao site: Guia infantil.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Sobre adaptação escolar (continuação)

Continuando a falar sobre adaptação da criança na escola, porque estou passando por esta experiência, pesquisei no Goongle e li muito sobre o assunto, tentando me convencer de que estou fazendo a coisa certa em relação a por a Laís tão cedo na escola, afinal ela só tem 2 anos e 3 meses.

Muitas mães colocam seus pequenos na creche por que trabalham fora e não tem outro jeito, por isso muitas crianças ficam longe dois pais desde bebezinhos.
Eu não trabalho fora, pois decidi ficar com minha filha por opção. A decisão de por na escola veio para que ela comece a interagir com o mundo fora de casa. Acho que é um bom momento de começar a estimular a sua e minha independência,"cortar novamente o cordão umbilical".
Independentemente da necessidade é duro essa fase para muitas de nós mães.
Ontem, sexta-feira foi o ultimo dia da semana de adaptação proposta pela escola da Laís,onde ela entrava as 8hs e saia as 10;30hs. Na quinta eu não a levei pois tinha consulta com pediatra pela manhã e não tinha como desmarcar. Então acabamos perdendo um dia. Não vi nenhum sinal de mudança nas atitudes dela. Acordava todos os dias disposta se arrumava e ia feliz pra escola. Chegando lá, ao entrar e ser saudada pelas professoras, começava o chororô... Como já disse só no primeiro dia fiquei com ela por uma hora e meia, nos demais, decidi com o coração partido brevemente me despedir e falava pra ela não chorar "pois a mamãe a buscaria as 10:30hs" . Tentava falar em tom firme para passar segurança de que eu voltaria para buscá-la... (como se ela tivesse noção de tempo...)... Eu senti que se ficasse lá com ela só ia prolongar seu sofrimento pois hora ou outra ela vai ter que aprender a ficar um pouco sem minha presença. Ia embora e a deixava lá com as professoras, em prantos...
Nossa mas como dói! Minha vontade no segundo dia era de pegá-la e levar para casa e esperar mais um pouco... Aquele rostinho de "não me deixa aqui não mamãe" nunca mais esqueço...
Mas a vida é assim... "Tem males que vem pra bem..."
Na segunda, ela vai ficar das 8hs as 12hs. e somente se tiver chorando muito é que a escola entrará em contato comigo para buscá-la mas cedo. Essa é a segunda parte da adaptação.
Segue abaixo o que achei num site dentre os muito artigos que li. espero que leiam e comentem e dividam sua experiência comigo. Abraços..

A adaptação das crianças pequenas da Educação Infantil pode se enquadrar em três tipos:
- Aquela em que a criança chega feliz na escola, deslumbrada por estar vestindo o uniforme. Mostra para todo mundo apontando para sua vestimenta e exibindo a mochila nova e a lancheira. Entra na escola, dá a mão para a professora e muitas vezes até se esquece de acenar um tchauzinho para a mamãe que está ansiosa no portão de entrada e que acaba se sentindo “desprezada” porque a criança nem ao menos olhou para trás. A criança apresenta este tipo de comportamento sempre. Nunca chora e nunca demonstra resistência em ir para a escola.
Este tipo de adaptação é mais raro. Não é exceção, mas também não é muito frequente.

- Há aquela em que a criança se comporta exatamente igual ao descrito acima por uma semana mais ou menos. Depois deste período ela começa a chorar e não quer mais ir para a escola. Não consegue nem olhar para o uniforme e toda vez que escuta a palavra escola ou professora, começa a chorar desesperadamente. Este tipo de adaptação é a mais complicada principalmente em relação aos pais que logo pensam que algo muito grave aconteceu na escola para provocar esta reação em seu filho. Na verdade o que acontece é que a criança na primeira semana se deslumbra com o “novo” e quer explorar tudo que lá existe. Após a primeira semana o novo deixa de existir e ela quer então retornar à sua “zona de conforto” que é a sua casa onde ela pode fazer tudo aquilo que já está acostumada. Na escola ela tem que seguir a rotina escolar e compartilhar os brinquedos com os colegas, tomar lanchinho junto dos amiguinhos, terá que ir ao parquinho só quando todos forem e assim por diante. Este tipo de adaptação irá exigir uma postura firme dos pais no sentido de não deixarem de levar o filho para a escola. Dependendo da personalidade da criança, ela irá chorar, espernear, vomitar, perder o fôlego e outras reações que ela usará como instrumento de persuasão para não ficar na escola. Normalmente, assim que os pais vão embora a criança se entretem e para de chorar rapidinho. Se a mãe ficar muito preocupada deverá entregar o filho(a) para a professora e permanecer na secretaria, escondida, não se deixando ver pela criança. Ela comprovará que logo ela irá parar de chorar. Sei que é muito difícil, mas para o bem da própria criança a mãe não deverá deixar de levar a criança para a escola nenhum dia enquanto ela estiver apresentando este tipo de reação porque esta atitude agirá como um reforço às atitudes da criança e quem irá sofrer mais com tudo isso, será justamente a criança.

- E finalmente há a adaptação em que a criança chora logo no primeiro dia. Não quer ir ao colo da professora e se agarra firmemente ao pescoço da mãe. Neste caso a mãe também deve insistir e nunca deve levar a criança de volta para casa. As professoras irão usar de muitas “acrobacias” até despertar o interesse da criança em algum brinquedo ou mesmo no parquinho ou na areia. A criança irá se entreter, irá chorar um pouquinho, depois irá se entreter novamente e voltará a chorar e agirá assim até se adaptar completamente.
É por este motivo que a mãe/pai tem que se sentir segura de que chegou o momento de levar seu filho(a) para a escola.
Iniciado o processo não deverá, de forma alguma, retroceder para o bem, principalmente, da criança.
Se quiserem compartilhar alguma experiência estou à disposição.
Desejo-lhes boa sorte!

Créditos ao site
http://www.maecomfilhos.com.br/

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Adaptação escolar... Primeiro dia na escola

Essa semana foi muito importante para mim como mãe, pois, coloquei a minha filha na escolinha.


Muitas mães já vivenciaram isso e sabem que não é nada fácil... Primeiro pela expectativa que criamos (eu pelo menos criei , fiquei super anciosa...) e segundo por tudo que envolve esse momento desde a escolha da escolinha, matrícula,compra do uniforme, material escolar...
Eu curti muito esse momento e envolvi a Laís em tudo. Mas chegada a segunda-feira... A hora "H"... O "bicho pegou"...
Eu estava preparada para a reação dela ao entrar num mundo novo... Já que o mundinho dela se resume a nossa casa e as idas a praia e ao parque... No meu caso minha filha quase não tem contato com outras crianças, já que moramos longe dos nossos familiares, e crianças da idade dela aqui na vizinhança não tem. Isso dificulta muito a socialização dela. faz ela ser muito agarrada comigo e o pai. Contato com outras crianças só quando vamos na pracinha...
A Laís em casa é sapeca e bagunceira mas na rua é tímida e demora a se entrosar.
Por isso minha expectativa de como seria a reação dela em seu primeiro dia na escolinha ou seja, fora de casa e sem mim...
Pra ser sincera achei que quando ela visse tanta criança junta ficaria feliz... Mas o que aconteceu foi ao contrario...
A ida a escolinha para ela foi empolgante! No caminho foi toda feliz, dizendo pra um e pra outro que "ia estudar!..." Uma graça!...
Chegando lá que foi o problema ela se assustou ao ver tanta criança chorando junta!...
É isso mesmo!... No meu modo de ver ela se assustou. tadinha... Os pequenos sentem muito a separação da mãe. Era um chororô só... A criançada chorava muito ao sentir que iam se deixados ali pelos seus pais.
Eu fiquei com ela para a adaptação, mas percebi que tinha só eu e outra mãe lá depois de meia hora apenas.
As mães saíram a maioria escondidas de seus filhos e os deixaram chorando lá com as tias... Coitadas das tias... Tentando amparar um monte de crianças que nem conhecem ainda... e coitadas das crianças tendo que ficar sozinhas com alguém que nunca viram..rsrsrs!
Nossa gente... essa fase de adaptação na escolinha não vai ser mole não!... Doí em mim e na Laís a separação. Eu compreendo que para ela isso vai ser ótimo, mas sei que ela não compreende isso e pode ver como uma forma de abandono.
O que eu vou tentar fazer é tornar esse momento o mais tranquilo possível, para mim e para ela...





Os efeitos da Raquianestesia no parto da Laís (Relato do Parto- Novembro de 2008)

No dia 13 de Novembro de 2008, nasceu a minha pequena Laís. Do dia do parto ficou a lembrança da primeira vez que vi aquele rostinho.. das bochechas rosadinhas!... E o terrível pós operatório de uma cesária. Minha filha veio ao mundo com pós datismo, de 41 semanas e 2 dias, depois de uma indução de parto de 6 horas com ocitocina, sem evolução. Ao nascer teve que ser aspirada e teve uma nota (apgar) 3, nos primeiro minutos de vida. Ou seja, entrou em sofrimento fetal, por ter respirado liquido aminiótico. Mas, graças a Deus, logo veio para meus braços, um pouco sufocadinha, mas bem. Eu, logo após a cirurgia, fiquei prostrada, de tanta dor de cabeça que sentia. Parecia que aquela porcaria da tal anestesia "raqui" tinhas subido para meu cérebro!. Passei muito mal. Na mesa,enquanto o médico fazia o parto, eu debatia meus braços incontrolavelmente, além de sentir um pouco de falta de ar. E fiquei tremendo até a anestesia passar, tremia igual vara verde! Eu fiquei tão mal que não consegui amamentar a Laís no primeiro dia.Eu sei que apaguei. E só me lembro de sentir muita dor. No segundo dia de internação eu e minha bebê fomos examinadas. Parecia estar todo bem, embora eu ainda sentisse dor de cabeça, tivemos alta. Já em casa, de noite ao dormi,senti algo queimando na minhas costas e subindo até o pescoço, não dei importância e peguei no sono. Foi aí que começaram uma série de pesadelos e vertigens assombrosos. Eu via pessoas de minha família como se fossem minhocas,outra hora rodava numa corda e era atirada contra paredes num lugar estranho cheio de montanhas. Via seres bisarros que me faziam previsões sinistras (como dizer que eu não poderia ficar com minha bebê). E quando tentava acordar via como se o teto estivesse descendo sobre mim. e via insetos voando pelo quarto. Enfim... Chorava muito e confeço que fiquei com medo de ter problemas por causa do efeitos colaterais da Raqui em meu organismo. Fiquei com medo de ficar louca. Ouvia choro de bebê toda vez que ia tomar banho, e ficava apavorada. Perguntava ao meu marido se a Laís estava chorando e não havia choro algum, era todo coisa da minha mente. E aquela dor de cabeça infernal que nenhum remédio passava... Orava muito e pedia a Deus que não acontecesse nada de ruim comigo, e em 3 dias fui melhorando. Os pesadelos acabaram. E a Dor já não era tanta. Não bastasse isso também tive problemas para amamentar minha filha, eu não sabia como fazer direito, agente não se entendia e ela chorava de fome tadinha... E o meu leite empedrava a toa. E com isso vinha a febre. Foi um sufoco meus primeiros dias como mãe... Mas é um sentimento, um instinto tão forte, que nenhum desses problemas que tive me afastaram da minha filha. Eu com febre, com dor, tendo alucinações e mesmo assim o amor era tão forte que não deixava a mente ser mais forte que eu. E assim os dias foram passando e tudo foi se ajeitando. Apesar de tudo de ruim que passei, a alegria de ser mãe, de saber que aquele pedacinho de gente saiu de dentro de mim, de saber que a minha filha naquele momento olhava para mim e parecia me dizer; mamãe, nesse momento eu só preciso de seu carinho e de seu cuidado!... Isso e somente isso me importavam. Agora eu sou mãe!!!!













SOBRE A ANESTESIA USADA NO MEU PARTO: A RAQUIANESTESIA Denomina-se raquianestesia ( bloqueio subaracnóideo ) a anestesia que resulta da deposição de um anestésico local dentro do espaço subaracnoídeo. Ocorre bloqueio nervoso reversível das raízes anteriores e posteriores, dos gânglios das raízes posteriores e de partes da medula, advindo perda da atividade autônoma, sensitiva e motora. São indicadas para cirurgias de abdômen e extremidades inferiores, inclusive para cirurgias obstétricas ( parto vaginal e cesariana ). Como a medicação é depositada dentro do Líquor, é necessária apenas uma pequena quantidade de anestésico local para produzir anestesia altamente eficiente. Trata-se de uma importante vantagem da raquianestesia sobre a peridural, pois trabalha-se com um risco de intoxicação por anestésicos locais muito próximo de zero. A desvantagem mais conhecida da raquianestesia é a cefaléia pós-punção (nome técnico para a dor de cabeça que pode aparecer quando perfuramos a dura-máter). A explicação mais aceita para esta condição é relacionada com o "furinho" que fica por alguns dias na dura máter e provocaria perda de líquor do espaço subaracnoídeo, causando a dor de cabeça. Com a introdução de agulhas mais finas, descartáveis e menos traumáticas, esta técnica novamente ganhou grande impulso. Porquê a incidência de cefaléia diminuiu tanto com este novo material ??? A resposta é simples: agulhas melhores fazem "furinhos" menores nas meninges, ocasionando menor escape de líquor e menor probablidade de cefaléia. A simplicidade de realização, o excelente controle do nível de anestesia que proporciona, a excelente qualidade do bloqueio sensitivo e motor, o baixo custo e a segurança do procedimento explicam por que esta é uma das técnicas anestésicas prediletas do anestesiologista brasileiro.