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quinta-feira, 29 de maio de 2008

Consulta pré-natal...


Tinha acabado de fazer um plano de saúde,quando descobri que estava grávida. Como a carência para o parto é de 10 mêses e para fazer uma simples ultra teria que esperar 60 dias, decidi que iria cancelar o plano. Então faria as consultas pelo SUS, e os exames e ultras eu faria particular.
Mas não dei sorte com o médico do posto de saúde. Ele é seco, não conversa e não explica nada. só fala alguma coisa se eu pergunto. Ninguém merece!!!
Na consulta onde ele me disse sobre a placenta baixa,ele disse que se eu tivesse um pequeno sangramento era para fazer repouso e se tivesse sangrando muito era para correr para o pronto-socorro. Fiquei assustada com isso.
Ontem não fui trabalhar pq estava com uma pressão embaixo da barriga,e umas fisgadas na vagina e estava muito úmida acho que estava saindo um pouco de liquido. Faltei ao serviço por causa disso. Então expliquei para ele e ele disse que era NORMAL.
Mas como vou ficar tranquila se não faço uma ultra desde a as 12 semanas e se estivesse acontecendo alguma coisa errada como ele saberia se nem me examinou direito?!
A única coisa que ele fez foi ouvir o coraçãozinho do bebê,que graças a Deus estava batendo e muito...
Também me perguntou como era o bico dos meus seios se eram para dentro ou para fora?!... Achei um absurdo! Por que ele não olhou?!... Acho que ele poderia ter me examinado direito! Afinal ele ganha para isso.
Quando engravidei estava pesando segundo a balança (taquelas bem antigas) do posto, 48.7 kg. Estava com 7 semanas. Com 12, estava tambem com 48.7kg. Hj com 17 semanas estou com "48.6kg"... Eu não estou comendo muito... Mas nesses 4 meses não engordei uma grama se quer, e ao envez disso emagreci 100g!... Agora também estou preocupada com isso. E o médico falou assim: _ "Vc emagreceu né...! " Mas pensam que ele passou um suplemento ou mandou eu me alimentar melhor?!... Não falou nada!
Eu estou indignada. Existem cada tipo de profissional que se diz médico que pelo amor de Deus!
Eu vou ver se consigo outro lugar para fazer minhas consultas pelo SUS. Mas por conta própria vou a um médico particular na segunda-feira e vou fazer uma ultra com ele, já está marcado.
Tambem comprei um suplemento que a marinutri lá do E-famylinet (que é nutricionista) me indicou, o Materna, e já comecei a tomar.
Enfim, vou esperar pela segunda-feira para saber se está tudo bem comigo e com meu filhote. Espero que esteja tudo bem.

1 comentários:

Drica Peccini disse...

Oi Andressa, não é fácil mesmo depender de SUS, eu grças a Deus estou pelo plano do meu marido, mas a minha mãe está com alguns problemas e tenho que tratá-la pelo SUS, pois não tenho condições de pagar um plano para ela e está sendo um martírio. Mas também estou tendo dores na bexiga, umidade e perdi 1 Kg, a minha médica também disse que é normal, mas me passou o Materna (complemento vitaminico para o bebê) e o Neutrofer de 150 mg (ferro, para que eu não fique com anemia), mas faça isso, troque de médico, neste momento temos que nos sentir seguras com o médico que estamos.
Beijos mil...

Os efeitos da Raquianestesia no parto da Laís (Relato do Parto- Novembro de 2008)

No dia 13 de Novembro de 2008, nasceu a minha pequena Laís. Do dia do parto ficou a lembrança da primeira vez que vi aquele rostinho.. das bochechas rosadinhas!... E o terrível pós operatório de uma cesária. Minha filha veio ao mundo com pós datismo, de 41 semanas e 2 dias, depois de uma indução de parto de 6 horas com ocitocina, sem evolução. Ao nascer teve que ser aspirada e teve uma nota (apgar) 3, nos primeiro minutos de vida. Ou seja, entrou em sofrimento fetal, por ter respirado liquido aminiótico. Mas, graças a Deus, logo veio para meus braços, um pouco sufocadinha, mas bem. Eu, logo após a cirurgia, fiquei prostrada, de tanta dor de cabeça que sentia. Parecia que aquela porcaria da tal anestesia "raqui" tinhas subido para meu cérebro!. Passei muito mal. Na mesa,enquanto o médico fazia o parto, eu debatia meus braços incontrolavelmente, além de sentir um pouco de falta de ar. E fiquei tremendo até a anestesia passar, tremia igual vara verde! Eu fiquei tão mal que não consegui amamentar a Laís no primeiro dia.Eu sei que apaguei. E só me lembro de sentir muita dor. No segundo dia de internação eu e minha bebê fomos examinadas. Parecia estar todo bem, embora eu ainda sentisse dor de cabeça, tivemos alta. Já em casa, de noite ao dormi,senti algo queimando na minhas costas e subindo até o pescoço, não dei importância e peguei no sono. Foi aí que começaram uma série de pesadelos e vertigens assombrosos. Eu via pessoas de minha família como se fossem minhocas,outra hora rodava numa corda e era atirada contra paredes num lugar estranho cheio de montanhas. Via seres bisarros que me faziam previsões sinistras (como dizer que eu não poderia ficar com minha bebê). E quando tentava acordar via como se o teto estivesse descendo sobre mim. e via insetos voando pelo quarto. Enfim... Chorava muito e confeço que fiquei com medo de ter problemas por causa do efeitos colaterais da Raqui em meu organismo. Fiquei com medo de ficar louca. Ouvia choro de bebê toda vez que ia tomar banho, e ficava apavorada. Perguntava ao meu marido se a Laís estava chorando e não havia choro algum, era todo coisa da minha mente. E aquela dor de cabeça infernal que nenhum remédio passava... Orava muito e pedia a Deus que não acontecesse nada de ruim comigo, e em 3 dias fui melhorando. Os pesadelos acabaram. E a Dor já não era tanta. Não bastasse isso também tive problemas para amamentar minha filha, eu não sabia como fazer direito, agente não se entendia e ela chorava de fome tadinha... E o meu leite empedrava a toa. E com isso vinha a febre. Foi um sufoco meus primeiros dias como mãe... Mas é um sentimento, um instinto tão forte, que nenhum desses problemas que tive me afastaram da minha filha. Eu com febre, com dor, tendo alucinações e mesmo assim o amor era tão forte que não deixava a mente ser mais forte que eu. E assim os dias foram passando e tudo foi se ajeitando. Apesar de tudo de ruim que passei, a alegria de ser mãe, de saber que aquele pedacinho de gente saiu de dentro de mim, de saber que a minha filha naquele momento olhava para mim e parecia me dizer; mamãe, nesse momento eu só preciso de seu carinho e de seu cuidado!... Isso e somente isso me importavam. Agora eu sou mãe!!!!













SOBRE A ANESTESIA USADA NO MEU PARTO: A RAQUIANESTESIA Denomina-se raquianestesia ( bloqueio subaracnóideo ) a anestesia que resulta da deposição de um anestésico local dentro do espaço subaracnoídeo. Ocorre bloqueio nervoso reversível das raízes anteriores e posteriores, dos gânglios das raízes posteriores e de partes da medula, advindo perda da atividade autônoma, sensitiva e motora. São indicadas para cirurgias de abdômen e extremidades inferiores, inclusive para cirurgias obstétricas ( parto vaginal e cesariana ). Como a medicação é depositada dentro do Líquor, é necessária apenas uma pequena quantidade de anestésico local para produzir anestesia altamente eficiente. Trata-se de uma importante vantagem da raquianestesia sobre a peridural, pois trabalha-se com um risco de intoxicação por anestésicos locais muito próximo de zero. A desvantagem mais conhecida da raquianestesia é a cefaléia pós-punção (nome técnico para a dor de cabeça que pode aparecer quando perfuramos a dura-máter). A explicação mais aceita para esta condição é relacionada com o "furinho" que fica por alguns dias na dura máter e provocaria perda de líquor do espaço subaracnoídeo, causando a dor de cabeça. Com a introdução de agulhas mais finas, descartáveis e menos traumáticas, esta técnica novamente ganhou grande impulso. Porquê a incidência de cefaléia diminuiu tanto com este novo material ??? A resposta é simples: agulhas melhores fazem "furinhos" menores nas meninges, ocasionando menor escape de líquor e menor probablidade de cefaléia. A simplicidade de realização, o excelente controle do nível de anestesia que proporciona, a excelente qualidade do bloqueio sensitivo e motor, o baixo custo e a segurança do procedimento explicam por que esta é uma das técnicas anestésicas prediletas do anestesiologista brasileiro.