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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

36 e inicio da 37 semana de gestação...

Nas minhas contas seguindo algumas calculadoras de sites da net, estaria hoje com 36 semanas de gravidez.  Mas, segundo meu médico e minhas ultras hoje inicio a 37 semanas, o que me deixou um pouco apreensiva.  O medo da aproximação do dia do parto já me vem a cabeça e devido a depressão que tive e a semana de Carnaval, estou com um monte de coisa pra fazer ainda e o cansaço atrapalha muito.
Falta acabar de lavar e passar as coisas pesadas do enxoval como kit berço, mantas e edredons e como aqui em casa tenho problema com poeira que vem da rua ainda não limpei o quarto, mas vou ver se faço isso ainda essa semana.
Do enxoval só está faltando a cadeira que não será de amamentação, mas sim uma de balanço dessas de vime tipo da vovó...  Depois que não amamentar mais poderei usa-la na minha sala ou na varanda. A que escolhi é muito charmosa e não parece coisa de velho....
Desde a semana passada a Júlia resolvel que vai se enfiar nas "minhas entranhas"!...
Pois é. Eu consigo senti a cabecinha dela sendo precionada contra "Minhas partes íntimas" e posso afirmar que não é nada bom.  É como uma agulhada, pontadas fortes bem lá na perereca e dói.  Acontece quase toda vez que me levanto e começo a andar.  Teve momentos que cheguei a mancar porque incomoda pra caramba!...
Como na gestação da Laís ela não encaixou,  eu não sabia que era assim e me assustei na primeira cutucada. 
Sei que com isso corri e comprei tudo o que estava faltando para mim e minha bebê e as nossas malas estão prontas caso aconteça algo inesperado...
Fui a consulta pré natal hoje e está tudo bem.
Hoje pela manhã minha pressão caiu e me senti muito mal, ela chegou a 9x4.
Minhas mãos e pés estão inchados e perguntei ao médico se era normal sentir dormência nas mãos e ele disse que é por causa do inchaço.  Para as pontadas da Júlia ele me receitou Buscopan de 6 em 6 horas.
Estou pesando 64 kg (até aqui, engordei 14kg),  segundo a ultra que fiz dia 13/02, a placenta está com granum II e o liquido aminótico está em nível normal.  A ultra foi uma Dopplerfluxometria e pelo resultado está tudo ok com a Júlia, seu peso estimado é de 2730kg (no dia ela estava com 35 semanas).

Eis um trecho da ultra com o rostinho dela em 3D...



37 semanas, 110cm de barriga,33cm a altura uterina...

34,35 semanas de gestação... Ufa! Os homônios estão me matando...

Fiquei alguns dias sem postar nada,  primeiro  porque faz alguns dias tive uma depressão braba, mas que graças a Deus  passou.  Liguei para minha irmã Aline aos prantos, deixei ela preocupada e por fim ela viajou 4 hs para ficar alguns dias aqui em casa comigo com meus sobrinhos Lethícia e o  Erick.
 Não foi fácil, mas a companhia de outras pessoas num momento como esse em que parecemos que vamos surtar, faz muita diferença. 
Como era semana de carnaval fomos a praia, brincamos com as crianças e mesmo um pouco triste as coisas foram melhorando pra mim.  Minha filha e minha sobrinha fazendo a maior bagunça, brincando e brigando o tempo todo.     Não tinha como continuar deprimida...
Depois veio passar o Carnaval aqui em casa minha irmã Alessandra  com a Duda e uma amiguinha e meu cunhado Henrique.
Foram dias de muito sol e calor e eles aproveitaram muito a praia, apesar de a cidade estar insuportavelmente cheia para o meu gosto.  Transito, praia lotada, fila para tudo...
Resumindo,  passou a deprê, mas ainda me sinto meio desanimada, carente... Sei lá....
Continuo com insônia, o que me deixa muito chateada, pois não descanso quase nada mesmo fazendo um monte de coisas durante o dia.  E agora no final, tá pior ainda pois é xixi de madrugada,,é a barriga que dói se vira de qualquer jeito, é dor do lado que tá deitada e ainda por cima acordo com as mãos formigando e dormente (vou perguntar para o médico o porque disso).
No dia 13 fiz a ultra com doppler e está udo ok comigo e com a Júlia.
Assunto para outro post...

sábado, 11 de fevereiro de 2012

33 semanas... Acho que estou com depressão

  Até poucos dias atrás estava me sentindo bem, apesar de todos os desconfortos da gravidez.  O que vinha me afligindo mesmo, era a insônia, mas como tinha dito, até então não estava alterando o meu humor.  Só estava mesmo era cansada, por não dormir direito.
Pois bem.  Faz dois dias acordei as 4 hs da madrugada e não consegui mais dormir.  Levantei e fiquei assistindo tv até as 6hs, quando minha filha acordou. 
Até aí estava tudo bem e não estava aborrecida nem nada.   Assisti desenhos com ela, tomamos café da manhã...  Então resolvi tomar um banho e me arrumar para ir a cidade vizinha que fica a 25 km da minha casa.  Pedi meu marido para ir comigo mas ele disse que não, que estava cansado, que era pra deixar pra irmos na próxima semana...  Blablablá...  Eu fiquei um pouco chateada, pois queria ir de carro não de ônibus, pois estava um calor danado.
Resumindo, acabei não indo e  resolvi arrumar o armário do quarto das crianças.  Sei que daí comecei a ficar meio estranha.  Irritada, porque queria sair, mas ao mesmo tempo não queria, porque estava fazendo calor.
Sei que de raiva, trabalhei o dia inteiro.  Deixei tudo arrumadinho no quarto das meninas. 
Chegou a noite eu consegui dormir direto. e não levantei nem para fazer xixi.  Acordei as 6 hs quase explodindo de dor na bexiga, de tão cheia que ela estava.
Daí passei o dia meio estranha, de novo.  Mas não estava tão mal.  Talvez um pouco irritada.  Barulho me incomodava, os gritos da minha filha... ela querendo brincar e eu sem vontade.  Não arrumei a casa,  fiz um almoço rápido e não lavei a louça depois.  Aliás não fiz mais nada, a não ser ficar sentada no sofá, fingindo dar atenção para a menina.
A noite ela me aborreceu pois entornou água no chão e cuspiu o remédio que eu havia dado eu berrei muito com ela e ainda por cima dei uma palmada no bumbum.  Meu  descontrole acabou comigo.  Me doeu muito depois.
Hoje, acordei bem, eu e Lais brincamos na cama antes de levantar, fomos carinhosas uma com a outra.  Depois de uma hora já tomando café, não consegui comer direito, comecei com uma tristeza tremenda,.  Tomei um banho pra ver se melhorava e depois fazer alguma coisa,  mas não tinha mais vontade para nada.  Meu marido chamou para irmos a  a praia, sair para comprar alguma coisa...  Nada.   E a voz dele me irritando profundamente...  Laís querendo atenção...  E eu querendo que eles sumissem de perto de mim.  Reclamei da bagunça da casa.  Dei outro berro com a menina. Meu marido brigou  comigo - disse pra eu ficar sozinha ali com meu "nervosinho"-  Chorei horrores, minha pressão caiu, me deu vontade de vomitar,  chorei de novo meu coração ficou disparado, medi a pressão novamente e de 9x6  foi a 13x8.  Não queria estar assim, nem tenho motivos para estar assim.  Simplesmente não consigo me controlar.  Não tenho vontade de nada,  nem consigo pois estou me sentindo muito cansada.  Sinto um calor descontrolado, estou suando muito,  tomo vários banhos por dia pra ver se alivia a sensação de calor extremo.  A angustia que sinto não tem explicação,  não estou sentindo medo, rava ou coisa assim.  É só uma tristeza sei lá...  Dá vontade de pedir ajuda, de pedir pra alguém me pegar no colo e queria ouvir um "!Está tudo bem!...  Calma... Não fique assim não..." _  DESESPERADOR!... Tô com medo do dia de amanha.  De acordar de novo como estou hoje....  Não sei o que pensar...

Na ânsia de procurar ajuda, pois quando estava grávida da Laís, também tive este problema (só que foi bem no fim da gravidez) li este artigo.
 .http://www.parana-online.com.br/canal/vida-e-saude/news/443684/?noticia=DEPRESSAO+PRE+NATAL+AFETA+10+DAS+GESTANTES

Peço forças a Deus para que isso passe logo... Não sei o que fazer...

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Como reconhecer os primeiros sinais do Trabalho de Parto

Esse artigo foi retirado do site do dr. ..Marco Aurélio  Galletta, ginecologista e obstetra.
O texto é muito bem explicado e vale a pena conferir todas as dicas dado pelo médico.

"O primeiro sinal relacionado ao parto acontece muito tempo antes, cerca de uma a duas semanas antes. É a queda do ventre! Isso acontece porque a cabeça do nenê se encaixa na bacia, já se ajeitando para o parto. De um dia para o outro, a gestante passa a notar que sua barriga está mais baixa, o que pode gerar um certo desconforto em baixo ventre. Junto com isso, ela percebe que está indo mais vezes do que antes no banheiro, para fazer xixi, como se fosse o começo da gravidez. Ao mesmo tempo, fica mais fácil de respirar, porque o nenê deixa de apertar as costelas. Às vezes, a grávida está tão preocupada com outras coisas, que nem percebe isso acontecer. É a mãe, a avó, ou a tia que notam isso e falam para ela: “Sua barriga tá baixa; esse nenê vai nascer logo!”. Geralmente, elas estão certas! Daí para frente, as contrações vão ficar cada vez mais freqüentes. Antes da queda do ventre, a mulher percebe cerca de 4-5 contrações por dia. Depois disso, costuma contar 12 a 20 contrações por dia, quase que de hora em hora. Isso acontece aos poucos e muito variável de mulher para mulher, mas o importante é você saber que o número de contrações vai aumentar bastante, neste período. Algumas mulheres dizem que não têm contração nenhuma. Não é bem assim... O que acontece é que elas esperam que a contração venha junto com a dor e isso não é verdade, pelo menos não no começo do trabalho de parto. Contração é a barriga ficar dura e depois ficar mole. É como se embaixo da pele tivesse uma melancia, que depois se transformasse num grande caqui. Às vezes, a mulher se confunde em relação a isso, dizendo que a “barriga fica dura direto”, ou então que “ela está sempre dura”. É que pode ser que quando a criança se mexe dentro da barriga, o tronco, ou dorso, do nenê fique mais próximo da pele da mãe, dando a impressão que é uma contração. Pode até vir uma contração leve após um movimento da criança, mas contração de verdade é aquela que endurece a barriga da mãe de um lado a outro, e não apenas do lado que está o nenê. Outro motivo de confusão é a contração dos músculos da barriga, e não do útero, que está localizado mais profundamente no corpo da mulher. Principalmente no final da gravidez, quando a gestante fica de pé, seus músculos da barriga endurecem, para segurar o peso do útero, que tende a pender para a frente. Nessa situação, se a mulher passar a mão pela barriga, vai achar que está com contração uterina, quando na verdade a contração é da musculatura que fica na frente do útero. Por isso, falamos para a paciente prestar atenção na barriga apenas quando estiver sentada ou deitada, pois só assim poderá notar direito a contração do útero. Com o aumento do número das contrações, a mulher fica meio “esquisita”. Relata certo incômodo, que não sabe dizer qual seria. Parece que está com dor de barriga, mas não é bem isso. Há uma sensação de peso no pé da barriga e nenhuma posição acaba sendo boa. É comum que a mulher fique mais inquieta, sem querer muita conversa com ninguém. Como os animais, nas vésperas do parto, a mulher fica ensimesmada, andando pelos cantos, longe de todos. Ela passa um ou dois dias assim, tendo contrações esporádicas, às vezes uma mais perto da outra. Pode acontecer que venha uma salva de contrações, uma atrás da outra, por cerca de meia hora ou uma hora, fazendo com que a gestante ache que está na hora de ir para o hospital. É o “alarme falso”, que tanto preocupa a gestante, sua família, e também os médicos, como não? Outro sinal que pode ocorrer neste momento é a perda do tampão mucoso, chamado pelas mulheres mais velhas de “o sinal”. Isso vem a ser a saída pela vagina de uma pequena quantidade de sangue, misturada com uma secreção tipo “catarro”. Isso ocorre porque o colo do útero está começando a se abrir e pode acontecer depois de um toque vaginal, por exemplo. Nem todas as mulheres têm isso, e muitas só o terão quando estiverem em franco trabalho de parto, mas vale como uma informação a mais."
 
 
Fonte:www.drgalletta.com.br

32 semanas.. Esperando...

As pessoas falam que estamos "esperando" bebê.
E é isso mesmo.
Eu, além de estar esperando bebê...
"Estou esperando a insônia acabar.
"Esperando poder me esticar na cama a noite sem ter câimbras na batata da perna...
"Esperando o calor diminuir... Parar de fazer xixi  toda hora....
"Esperando poder andar normalmente sem ter a impressão que estou toda torta..
"Esperando poder abrir o armário e ver que tenho roupa para vestir...
"Esperando poder olhar para os meus pés e dizer - não eles não cresceram um número a mais!-
"Esperando a hora de poder fazer uma escova progressiva no meu cabelo.
"Esperando dizer que dentro de mim está morando uma menininha delicada e não uma lutadora de karatê...
""Esperando a hora em que terei que lavar e passar um monte de roupinhas...
"Esperando a hora de ver logo tudo arrumado do jeito que eu gosto, e dizer ...  Agora é só "esperar"!"...
Enfim.  É muita espera...
Eu só "espero" que dê tudo certo!!!

32 semanas e até aqui está tudo bem.
Na segunda, fui a consulta pré natal e o médico examinou o meu umbigo e disse que não estou com hérnia.
A dor que venho sentindo é mesmo do estiramento da barriga, do crescimento do útero que está empurrando o umbigo pra fora.  Disse pra não pegar peso ou fazer muito esforço, pra evitar a dor.  Mas vamos continuar observando.
A insônia persiste e eu estou super cansada por causa disso.  Não dormir bem está me afetando muito.  O legal é que, apesar da falta de sono a noite, ando calma  e quase não fico irritada ou mal humorada, mesmo as vezes dormindo apenas 4 hs por noite.  Eu só me sinto cansada fisicamente mesmo.
Acho que já está ficando apertado para a Julinha, pois ela tem mexido cada vez mais embaixo e minha bexiga é quem anda levando a pior. Não sei se é chute ou cabeçada, só sei que dói!
O médico não me passou nenhum exame e só vou fazer a ultra com 35 semanas.
Continuo "esperando" chegar o dia de ver se está tudo ok com minha filhotinha...

Os efeitos da Raquianestesia no parto da Laís (Relato do Parto- Novembro de 2008)

No dia 13 de Novembro de 2008, nasceu a minha pequena Laís. Do dia do parto ficou a lembrança da primeira vez que vi aquele rostinho.. das bochechas rosadinhas!... E o terrível pós operatório de uma cesária. Minha filha veio ao mundo com pós datismo, de 41 semanas e 2 dias, depois de uma indução de parto de 6 horas com ocitocina, sem evolução. Ao nascer teve que ser aspirada e teve uma nota (apgar) 3, nos primeiro minutos de vida. Ou seja, entrou em sofrimento fetal, por ter respirado liquido aminiótico. Mas, graças a Deus, logo veio para meus braços, um pouco sufocadinha, mas bem. Eu, logo após a cirurgia, fiquei prostrada, de tanta dor de cabeça que sentia. Parecia que aquela porcaria da tal anestesia "raqui" tinhas subido para meu cérebro!. Passei muito mal. Na mesa,enquanto o médico fazia o parto, eu debatia meus braços incontrolavelmente, além de sentir um pouco de falta de ar. E fiquei tremendo até a anestesia passar, tremia igual vara verde! Eu fiquei tão mal que não consegui amamentar a Laís no primeiro dia.Eu sei que apaguei. E só me lembro de sentir muita dor. No segundo dia de internação eu e minha bebê fomos examinadas. Parecia estar todo bem, embora eu ainda sentisse dor de cabeça, tivemos alta. Já em casa, de noite ao dormi,senti algo queimando na minhas costas e subindo até o pescoço, não dei importância e peguei no sono. Foi aí que começaram uma série de pesadelos e vertigens assombrosos. Eu via pessoas de minha família como se fossem minhocas,outra hora rodava numa corda e era atirada contra paredes num lugar estranho cheio de montanhas. Via seres bisarros que me faziam previsões sinistras (como dizer que eu não poderia ficar com minha bebê). E quando tentava acordar via como se o teto estivesse descendo sobre mim. e via insetos voando pelo quarto. Enfim... Chorava muito e confeço que fiquei com medo de ter problemas por causa do efeitos colaterais da Raqui em meu organismo. Fiquei com medo de ficar louca. Ouvia choro de bebê toda vez que ia tomar banho, e ficava apavorada. Perguntava ao meu marido se a Laís estava chorando e não havia choro algum, era todo coisa da minha mente. E aquela dor de cabeça infernal que nenhum remédio passava... Orava muito e pedia a Deus que não acontecesse nada de ruim comigo, e em 3 dias fui melhorando. Os pesadelos acabaram. E a Dor já não era tanta. Não bastasse isso também tive problemas para amamentar minha filha, eu não sabia como fazer direito, agente não se entendia e ela chorava de fome tadinha... E o meu leite empedrava a toa. E com isso vinha a febre. Foi um sufoco meus primeiros dias como mãe... Mas é um sentimento, um instinto tão forte, que nenhum desses problemas que tive me afastaram da minha filha. Eu com febre, com dor, tendo alucinações e mesmo assim o amor era tão forte que não deixava a mente ser mais forte que eu. E assim os dias foram passando e tudo foi se ajeitando. Apesar de tudo de ruim que passei, a alegria de ser mãe, de saber que aquele pedacinho de gente saiu de dentro de mim, de saber que a minha filha naquele momento olhava para mim e parecia me dizer; mamãe, nesse momento eu só preciso de seu carinho e de seu cuidado!... Isso e somente isso me importavam. Agora eu sou mãe!!!!













SOBRE A ANESTESIA USADA NO MEU PARTO: A RAQUIANESTESIA Denomina-se raquianestesia ( bloqueio subaracnóideo ) a anestesia que resulta da deposição de um anestésico local dentro do espaço subaracnoídeo. Ocorre bloqueio nervoso reversível das raízes anteriores e posteriores, dos gânglios das raízes posteriores e de partes da medula, advindo perda da atividade autônoma, sensitiva e motora. São indicadas para cirurgias de abdômen e extremidades inferiores, inclusive para cirurgias obstétricas ( parto vaginal e cesariana ). Como a medicação é depositada dentro do Líquor, é necessária apenas uma pequena quantidade de anestésico local para produzir anestesia altamente eficiente. Trata-se de uma importante vantagem da raquianestesia sobre a peridural, pois trabalha-se com um risco de intoxicação por anestésicos locais muito próximo de zero. A desvantagem mais conhecida da raquianestesia é a cefaléia pós-punção (nome técnico para a dor de cabeça que pode aparecer quando perfuramos a dura-máter). A explicação mais aceita para esta condição é relacionada com o "furinho" que fica por alguns dias na dura máter e provocaria perda de líquor do espaço subaracnoídeo, causando a dor de cabeça. Com a introdução de agulhas mais finas, descartáveis e menos traumáticas, esta técnica novamente ganhou grande impulso. Porquê a incidência de cefaléia diminuiu tanto com este novo material ??? A resposta é simples: agulhas melhores fazem "furinhos" menores nas meninges, ocasionando menor escape de líquor e menor probablidade de cefaléia. A simplicidade de realização, o excelente controle do nível de anestesia que proporciona, a excelente qualidade do bloqueio sensitivo e motor, o baixo custo e a segurança do procedimento explicam por que esta é uma das técnicas anestésicas prediletas do anestesiologista brasileiro.