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domingo, 20 de maio de 2012

Os primeiros dias da Júlia em casa...

Gente... muitos dias sem postar nada!! O PC estava ruim e depois foi a internet que deu pau...  Tudo culpa do Edmilson que não faz nada direito se eu não estiver no comando....  Sabe como é homem,eu de resguardo e as coisas básicas como pagar as contas,fazer mercado ,tudo ficou meio bagunçado, tirando a limpeza da casa e a comida que ficou por conta da minha irmã Dri...
A Jú nasceu dia 020/04/12 e dois dias depois tivemos alta, parecia estar tudo bem. 
Eu tive um pós parto ruim porque antes de sair do hospital, depois de já  estar andando bem da cesária, consegui me engasgar bebendo água.  Pode isso?! 
O fato é que senti dores horríveis e mal conseguia andar depois, pois parecia que estava tudo aberto dentro de mim.  E em casa consegui me engasgar novamente bebendo água... Que dor
Também senti uma dor nas costas dos infernos, por causa do calibre da agulha da anestesia (pois é, mas uma vez o buraco da anestesia foi grande demais!) Que dor!  Foram horas e horas de compressas de agua morna pra aliviar a dor. Eu andava curvada de tanto que doia por 2 dias...
E pra terminar; meus seios racharam.  Não preciso nem dizer, ´quem já teve o bico do peito rachado sabe a dor que é!...
Muito chororo meu por causa dessas dores todas (chorei um bocado) e também muito choro da Júlia (essa não só chorava, berrava! ). Depois veio o pior....
 No dia 14/04, minha filha com 12 dias de vida, simplesmente passou o dia inteiro quietinha e dormindo e eu quem tinha que acordá-la para mamar. Quando resolvi estranhar o fato, já era tarde, pois ela estava com febre. Corremos para o hospital e lá o médico disse que ela teria que ficar internada pois parecia estar com um quadro de infecção.
Foram 7 dias de internação por causa de infecção urinária, consequentes da minha bolsa rota (pois é, como estava perdendo liquido aminótico sem saber, a Júlia ficou desprotegida dentro do útero e teve contato com as bactérias da infecção urinária que estava começando em mim, se contaminando também). 
Esses dias de internação foram muito difíceis para mim e parte do resguardo da cesária foram embora. E foi muito sofrimento para a Júlia, pois ela teve que tomar muitos antibióticos (todos injetáveis)e todo dia era furada para tomar medicamentos.  Depois foram mais 3 dias de medicação injetável em casa e antibiótico via oral.
15 dias depois estava tudo bem graças a Deus, mas foi muito sofrimento.
Já temos muto para contar, só que precisamos de tempo...
A Jú, eu  e a família estamos bem, e todos estamos nos adaptando a nova moradora, inclusive a Laís que está dando um pouco de trabalho por ciúmes da irmãzinha...

Algumas fotos da minha pequena...


o umbiguinho caiu com 6 dias...


aqui a Julinha   no hospital..


no dia das mães...

19/04/12


2 comentários:

Unknown disse...

oie...veno as fotos da sua bebe achei ela enormeeeeee..... linda, viu?
e que susto essa infecção....nossa...
coisa mais chata isso de internação ainda mais no pos parto...ainda bem que temos forças dentro de nós pra aguentarmos o tranco....
morri de rir com vc falando do seu marido...aqui me casa rola isso tb... confesso que isso cansa pq por mais que eles façam as coisas parece que as mentoras de tudo somos nós e isso é um saco...mas fazer o que né? kkkk

Health Yatra disse...

That was a VERY interesting one! Seriously interesting.

Os efeitos da Raquianestesia no parto da Laís (Relato do Parto- Novembro de 2008)

No dia 13 de Novembro de 2008, nasceu a minha pequena Laís. Do dia do parto ficou a lembrança da primeira vez que vi aquele rostinho.. das bochechas rosadinhas!... E o terrível pós operatório de uma cesária. Minha filha veio ao mundo com pós datismo, de 41 semanas e 2 dias, depois de uma indução de parto de 6 horas com ocitocina, sem evolução. Ao nascer teve que ser aspirada e teve uma nota (apgar) 3, nos primeiro minutos de vida. Ou seja, entrou em sofrimento fetal, por ter respirado liquido aminiótico. Mas, graças a Deus, logo veio para meus braços, um pouco sufocadinha, mas bem. Eu, logo após a cirurgia, fiquei prostrada, de tanta dor de cabeça que sentia. Parecia que aquela porcaria da tal anestesia "raqui" tinhas subido para meu cérebro!. Passei muito mal. Na mesa,enquanto o médico fazia o parto, eu debatia meus braços incontrolavelmente, além de sentir um pouco de falta de ar. E fiquei tremendo até a anestesia passar, tremia igual vara verde! Eu fiquei tão mal que não consegui amamentar a Laís no primeiro dia.Eu sei que apaguei. E só me lembro de sentir muita dor. No segundo dia de internação eu e minha bebê fomos examinadas. Parecia estar todo bem, embora eu ainda sentisse dor de cabeça, tivemos alta. Já em casa, de noite ao dormi,senti algo queimando na minhas costas e subindo até o pescoço, não dei importância e peguei no sono. Foi aí que começaram uma série de pesadelos e vertigens assombrosos. Eu via pessoas de minha família como se fossem minhocas,outra hora rodava numa corda e era atirada contra paredes num lugar estranho cheio de montanhas. Via seres bisarros que me faziam previsões sinistras (como dizer que eu não poderia ficar com minha bebê). E quando tentava acordar via como se o teto estivesse descendo sobre mim. e via insetos voando pelo quarto. Enfim... Chorava muito e confeço que fiquei com medo de ter problemas por causa do efeitos colaterais da Raqui em meu organismo. Fiquei com medo de ficar louca. Ouvia choro de bebê toda vez que ia tomar banho, e ficava apavorada. Perguntava ao meu marido se a Laís estava chorando e não havia choro algum, era todo coisa da minha mente. E aquela dor de cabeça infernal que nenhum remédio passava... Orava muito e pedia a Deus que não acontecesse nada de ruim comigo, e em 3 dias fui melhorando. Os pesadelos acabaram. E a Dor já não era tanta. Não bastasse isso também tive problemas para amamentar minha filha, eu não sabia como fazer direito, agente não se entendia e ela chorava de fome tadinha... E o meu leite empedrava a toa. E com isso vinha a febre. Foi um sufoco meus primeiros dias como mãe... Mas é um sentimento, um instinto tão forte, que nenhum desses problemas que tive me afastaram da minha filha. Eu com febre, com dor, tendo alucinações e mesmo assim o amor era tão forte que não deixava a mente ser mais forte que eu. E assim os dias foram passando e tudo foi se ajeitando. Apesar de tudo de ruim que passei, a alegria de ser mãe, de saber que aquele pedacinho de gente saiu de dentro de mim, de saber que a minha filha naquele momento olhava para mim e parecia me dizer; mamãe, nesse momento eu só preciso de seu carinho e de seu cuidado!... Isso e somente isso me importavam. Agora eu sou mãe!!!!













SOBRE A ANESTESIA USADA NO MEU PARTO: A RAQUIANESTESIA Denomina-se raquianestesia ( bloqueio subaracnóideo ) a anestesia que resulta da deposição de um anestésico local dentro do espaço subaracnoídeo. Ocorre bloqueio nervoso reversível das raízes anteriores e posteriores, dos gânglios das raízes posteriores e de partes da medula, advindo perda da atividade autônoma, sensitiva e motora. São indicadas para cirurgias de abdômen e extremidades inferiores, inclusive para cirurgias obstétricas ( parto vaginal e cesariana ). Como a medicação é depositada dentro do Líquor, é necessária apenas uma pequena quantidade de anestésico local para produzir anestesia altamente eficiente. Trata-se de uma importante vantagem da raquianestesia sobre a peridural, pois trabalha-se com um risco de intoxicação por anestésicos locais muito próximo de zero. A desvantagem mais conhecida da raquianestesia é a cefaléia pós-punção (nome técnico para a dor de cabeça que pode aparecer quando perfuramos a dura-máter). A explicação mais aceita para esta condição é relacionada com o "furinho" que fica por alguns dias na dura máter e provocaria perda de líquor do espaço subaracnoídeo, causando a dor de cabeça. Com a introdução de agulhas mais finas, descartáveis e menos traumáticas, esta técnica novamente ganhou grande impulso. Porquê a incidência de cefaléia diminuiu tanto com este novo material ??? A resposta é simples: agulhas melhores fazem "furinhos" menores nas meninges, ocasionando menor escape de líquor e menor probablidade de cefaléia. A simplicidade de realização, o excelente controle do nível de anestesia que proporciona, a excelente qualidade do bloqueio sensitivo e motor, o baixo custo e a segurança do procedimento explicam por que esta é uma das técnicas anestésicas prediletas do anestesiologista brasileiro.