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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

25 semans de gestação. Como estamos...

Chegamos aqui....  25 semanas...  Como está passando rápido!  O barrigão já tá pesando.  Roupa nenhuma serve  e o jeito é comprar batas, vestidos, tudo larguinho pensando que vou ficar maior ainda (engordei quase 7  kg) e que depois nem vou poder usar essas roupas.
Continuo uma grávida insône e isso tem me deixado muito estressada.  Pela manhã temho vários compromissos e acordo indisposta . Na maioria das vezes acordo com dor de cabeça por não ter dormido direito.
As cãimbras também continuam me pertubando.  Tô eu lá dormindo rezando pra nada me acordar e de repente... Aquela "bendita" dor que só uma cãibra pode dar.
Quando eu estava grávida da Laís também tinha muitas cãibras e a médica me indicou que usasse aquelas meias de média compressão.  Mas usar meia com esse calor naõ dá né!...
Como a barriga tá pesando o dia dia também...  Apesar de nessa gestação não estar trabalhando fora, considero que trabalho muito mais agora, em casa...  É um trabalho sem fim....  Apesar de poder fazer meu horário, fica difícil com uma criança de 3 anos pra cuidar (com horário de escola, almoço..) marido que trabalha a noite e por isso não coopera muito, uma casa um pouco grande pra limpar sozinha (quero só ver como vou me virar sozinha quando a neném nascer...), roupa pra lavar, passar....  Nossa!!! E tem gente que abre a boca pra dizer que dona de casa não faz nada, não trabalha!!
E ainda tenho que lembrar no meio disso tudo, que tenho que cuidar do cabelo, das unhas, de passar creme na barriga todos os dias pra não ficar cheia de estrias!!!!... E por aí vai....
As férias escolares da Laís começam neste fim de semana. O que vai aliviar um pouco a rotina.  Só que  meu marido vai  começar a trabalhar em 2 horários, entã naõ vou ter mais ninguém pra me ajudar em nada mesmo.  e ainda por cima vamos ficar por uns tempos sem lazer nenhum, em plenas férias  da nossa filha...  Fiquei bastante chateada com isso o que até gerou uma briga aqui em casa.  Eu já tô carente pra caramba, agora sozinha só cuidando de criança e casa, vai ser dose.  Mas enfim, agora com mais uma criança agente vai precisar de mais grana...
Isso é que dá ter filho sem planejar....
Bom.... Voltando a falar em gravidez, a Julinha parece estar bem.  Chuta minha barriga que é uma beleza.  Acorda junto comigo na minha insônia e me faz levantar de madrugada pra comer.
Dia 26 tenho consulta e o médico já pediu uma ultra doplerfluoxometria, que tenho que fazer com 28 semanas de gestação, o que será logo no início do ano.
Comprei  uma babá eletrônica para usar no quartinho das meninas, mamadeirinha e conjunto de pente e escova pra Julinha.  Se eu pudesse e meu dinheiro desse comprava tudo logo de uma vez...

2 comentários:

aline disse...

oi td bem?
tmb estou gravida de 25 semanas de um menino ele tambem chuta muito rsrsrs mais adoro,agora ele começou a ficar acordado durante o dia as vezes pareço uma louca na rua conversando com ele e rindo das mexidinhas que ele da ,tô adorando ser mãe ,ao contrario de você trabalho fora e estudo e pra completar meu marido esta viajando a trabalho estou sozinha e nos gravidinhas ficamos muito sensiveis neste periodo mais força pensa que vc esta gerando uma vida dentro de vc e que naum e nada facil com esses hormonios a flor da pele mas pense VALE A PENA.
BJU

Lilica a Gata!!!!! disse...

oi, vou completar 25 semanas na quarta feira. Estou esperando a minha primeira filha. Também não tenho dormido bem ultimamente, mas de resto está tranquilo.

Os efeitos da Raquianestesia no parto da Laís (Relato do Parto- Novembro de 2008)

No dia 13 de Novembro de 2008, nasceu a minha pequena Laís. Do dia do parto ficou a lembrança da primeira vez que vi aquele rostinho.. das bochechas rosadinhas!... E o terrível pós operatório de uma cesária. Minha filha veio ao mundo com pós datismo, de 41 semanas e 2 dias, depois de uma indução de parto de 6 horas com ocitocina, sem evolução. Ao nascer teve que ser aspirada e teve uma nota (apgar) 3, nos primeiro minutos de vida. Ou seja, entrou em sofrimento fetal, por ter respirado liquido aminiótico. Mas, graças a Deus, logo veio para meus braços, um pouco sufocadinha, mas bem. Eu, logo após a cirurgia, fiquei prostrada, de tanta dor de cabeça que sentia. Parecia que aquela porcaria da tal anestesia "raqui" tinhas subido para meu cérebro!. Passei muito mal. Na mesa,enquanto o médico fazia o parto, eu debatia meus braços incontrolavelmente, além de sentir um pouco de falta de ar. E fiquei tremendo até a anestesia passar, tremia igual vara verde! Eu fiquei tão mal que não consegui amamentar a Laís no primeiro dia.Eu sei que apaguei. E só me lembro de sentir muita dor. No segundo dia de internação eu e minha bebê fomos examinadas. Parecia estar todo bem, embora eu ainda sentisse dor de cabeça, tivemos alta. Já em casa, de noite ao dormi,senti algo queimando na minhas costas e subindo até o pescoço, não dei importância e peguei no sono. Foi aí que começaram uma série de pesadelos e vertigens assombrosos. Eu via pessoas de minha família como se fossem minhocas,outra hora rodava numa corda e era atirada contra paredes num lugar estranho cheio de montanhas. Via seres bisarros que me faziam previsões sinistras (como dizer que eu não poderia ficar com minha bebê). E quando tentava acordar via como se o teto estivesse descendo sobre mim. e via insetos voando pelo quarto. Enfim... Chorava muito e confeço que fiquei com medo de ter problemas por causa do efeitos colaterais da Raqui em meu organismo. Fiquei com medo de ficar louca. Ouvia choro de bebê toda vez que ia tomar banho, e ficava apavorada. Perguntava ao meu marido se a Laís estava chorando e não havia choro algum, era todo coisa da minha mente. E aquela dor de cabeça infernal que nenhum remédio passava... Orava muito e pedia a Deus que não acontecesse nada de ruim comigo, e em 3 dias fui melhorando. Os pesadelos acabaram. E a Dor já não era tanta. Não bastasse isso também tive problemas para amamentar minha filha, eu não sabia como fazer direito, agente não se entendia e ela chorava de fome tadinha... E o meu leite empedrava a toa. E com isso vinha a febre. Foi um sufoco meus primeiros dias como mãe... Mas é um sentimento, um instinto tão forte, que nenhum desses problemas que tive me afastaram da minha filha. Eu com febre, com dor, tendo alucinações e mesmo assim o amor era tão forte que não deixava a mente ser mais forte que eu. E assim os dias foram passando e tudo foi se ajeitando. Apesar de tudo de ruim que passei, a alegria de ser mãe, de saber que aquele pedacinho de gente saiu de dentro de mim, de saber que a minha filha naquele momento olhava para mim e parecia me dizer; mamãe, nesse momento eu só preciso de seu carinho e de seu cuidado!... Isso e somente isso me importavam. Agora eu sou mãe!!!!













SOBRE A ANESTESIA USADA NO MEU PARTO: A RAQUIANESTESIA Denomina-se raquianestesia ( bloqueio subaracnóideo ) a anestesia que resulta da deposição de um anestésico local dentro do espaço subaracnoídeo. Ocorre bloqueio nervoso reversível das raízes anteriores e posteriores, dos gânglios das raízes posteriores e de partes da medula, advindo perda da atividade autônoma, sensitiva e motora. São indicadas para cirurgias de abdômen e extremidades inferiores, inclusive para cirurgias obstétricas ( parto vaginal e cesariana ). Como a medicação é depositada dentro do Líquor, é necessária apenas uma pequena quantidade de anestésico local para produzir anestesia altamente eficiente. Trata-se de uma importante vantagem da raquianestesia sobre a peridural, pois trabalha-se com um risco de intoxicação por anestésicos locais muito próximo de zero. A desvantagem mais conhecida da raquianestesia é a cefaléia pós-punção (nome técnico para a dor de cabeça que pode aparecer quando perfuramos a dura-máter). A explicação mais aceita para esta condição é relacionada com o "furinho" que fica por alguns dias na dura máter e provocaria perda de líquor do espaço subaracnoídeo, causando a dor de cabeça. Com a introdução de agulhas mais finas, descartáveis e menos traumáticas, esta técnica novamente ganhou grande impulso. Porquê a incidência de cefaléia diminuiu tanto com este novo material ??? A resposta é simples: agulhas melhores fazem "furinhos" menores nas meninges, ocasionando menor escape de líquor e menor probablidade de cefaléia. A simplicidade de realização, o excelente controle do nível de anestesia que proporciona, a excelente qualidade do bloqueio sensitivo e motor, o baixo custo e a segurança do procedimento explicam por que esta é uma das técnicas anestésicas prediletas do anestesiologista brasileiro.