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sábado, 31 de março de 2012

Posdatismo. Só stress no fim da minha gestação...


Essa semana foi complicada.
Muitas contrações, cólicas, cansaço extremo e nada de entrar em trabalho de parto
Fiz todo o pré natal direitinho, esse ultimo mês de gravidez fiz de tudo para chegar bem nas últimas semanas, mas não tive sorte.
Hoje estou com 40 semanas e 5 dias segundo a a ultima menstruação e pelas ultras estaria com 42 semanas.   O médico que fez meu pré natal, me deu um encaminhamento para internação para interromper a gestação.
O diagnóstico segundo ele é de que estou com pós datismo, meu útero não desceu,estou com o colo fechado e duro,  minha bebê está flutuando ainda., e já tenho histórico de cesariana por pós data (Laís nasceu de 41 semanas e 2 dias). 
Enfim, hoje fui a ao hospital e o médico plantonista me examinou e novamente o mesmo diagnóstico.  Isso depois de ter passado a madrugada toda tendo contrações doloridas de 10 em 10 minutos, que depois de 4 hs simplesmente sumiram, depois de um banho quente.
Não evoluiu o TP e só fiquei com cólicas, o médico não quis me internar e disse que se ele fisesse uma cesariana com meu útero em cima do jeito que está seria perigoso, pois eu poderia correr o risco de depois ele não contrair e disse que teria que fazer o corte e enfiar as duas mãos dentro do útero, fazendo uma manobra complicada para puxar a Júlia, pois como ela ainda está flutuando está numa posição complicada para o parto.  Enfim, cheguei a ficar assustada.  Mas pelo menos achei ele sincero (era um senhor com 32 anos de obstetrícia, e como ele disse, não me colocaria em risco a toa).
Ele explicou que como não tive sangramento, nem perda de liquido e a Júlia está bem,  o correto nesse momento é esperar um pouco mais para ver se essas contrações que estou tendo façam o colo abaixar.  Podemos chegar até as 42 semanas pela DUM.
Na terça-feira, devo voltar ao hospital (se o parto não evoluir antes)para ver como estou.  Se nada acontecer  na quinta -feira vou no plantão desse médico e ele falou que então faz a cesária (por causa da diferença de uma semana  pela DPP da ultra).
Resumindo, só sufoco.  Já chorei, estou triste, mas confiante que vai dar tudo certo.  Na verdade não estou preocupada comigo, mas com a Júlia.  Mas tenho fé que está tudo bem com ela.
Por favor orem por mim...

O que li sobre PÓSDATISMO:

http://www.misodor.com/GEPROL.html

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Os efeitos da Raquianestesia no parto da Laís (Relato do Parto- Novembro de 2008)

No dia 13 de Novembro de 2008, nasceu a minha pequena Laís. Do dia do parto ficou a lembrança da primeira vez que vi aquele rostinho.. das bochechas rosadinhas!... E o terrível pós operatório de uma cesária. Minha filha veio ao mundo com pós datismo, de 41 semanas e 2 dias, depois de uma indução de parto de 6 horas com ocitocina, sem evolução. Ao nascer teve que ser aspirada e teve uma nota (apgar) 3, nos primeiro minutos de vida. Ou seja, entrou em sofrimento fetal, por ter respirado liquido aminiótico. Mas, graças a Deus, logo veio para meus braços, um pouco sufocadinha, mas bem. Eu, logo após a cirurgia, fiquei prostrada, de tanta dor de cabeça que sentia. Parecia que aquela porcaria da tal anestesia "raqui" tinhas subido para meu cérebro!. Passei muito mal. Na mesa,enquanto o médico fazia o parto, eu debatia meus braços incontrolavelmente, além de sentir um pouco de falta de ar. E fiquei tremendo até a anestesia passar, tremia igual vara verde! Eu fiquei tão mal que não consegui amamentar a Laís no primeiro dia.Eu sei que apaguei. E só me lembro de sentir muita dor. No segundo dia de internação eu e minha bebê fomos examinadas. Parecia estar todo bem, embora eu ainda sentisse dor de cabeça, tivemos alta. Já em casa, de noite ao dormi,senti algo queimando na minhas costas e subindo até o pescoço, não dei importância e peguei no sono. Foi aí que começaram uma série de pesadelos e vertigens assombrosos. Eu via pessoas de minha família como se fossem minhocas,outra hora rodava numa corda e era atirada contra paredes num lugar estranho cheio de montanhas. Via seres bisarros que me faziam previsões sinistras (como dizer que eu não poderia ficar com minha bebê). E quando tentava acordar via como se o teto estivesse descendo sobre mim. e via insetos voando pelo quarto. Enfim... Chorava muito e confeço que fiquei com medo de ter problemas por causa do efeitos colaterais da Raqui em meu organismo. Fiquei com medo de ficar louca. Ouvia choro de bebê toda vez que ia tomar banho, e ficava apavorada. Perguntava ao meu marido se a Laís estava chorando e não havia choro algum, era todo coisa da minha mente. E aquela dor de cabeça infernal que nenhum remédio passava... Orava muito e pedia a Deus que não acontecesse nada de ruim comigo, e em 3 dias fui melhorando. Os pesadelos acabaram. E a Dor já não era tanta. Não bastasse isso também tive problemas para amamentar minha filha, eu não sabia como fazer direito, agente não se entendia e ela chorava de fome tadinha... E o meu leite empedrava a toa. E com isso vinha a febre. Foi um sufoco meus primeiros dias como mãe... Mas é um sentimento, um instinto tão forte, que nenhum desses problemas que tive me afastaram da minha filha. Eu com febre, com dor, tendo alucinações e mesmo assim o amor era tão forte que não deixava a mente ser mais forte que eu. E assim os dias foram passando e tudo foi se ajeitando. Apesar de tudo de ruim que passei, a alegria de ser mãe, de saber que aquele pedacinho de gente saiu de dentro de mim, de saber que a minha filha naquele momento olhava para mim e parecia me dizer; mamãe, nesse momento eu só preciso de seu carinho e de seu cuidado!... Isso e somente isso me importavam. Agora eu sou mãe!!!!













SOBRE A ANESTESIA USADA NO MEU PARTO: A RAQUIANESTESIA Denomina-se raquianestesia ( bloqueio subaracnóideo ) a anestesia que resulta da deposição de um anestésico local dentro do espaço subaracnoídeo. Ocorre bloqueio nervoso reversível das raízes anteriores e posteriores, dos gânglios das raízes posteriores e de partes da medula, advindo perda da atividade autônoma, sensitiva e motora. São indicadas para cirurgias de abdômen e extremidades inferiores, inclusive para cirurgias obstétricas ( parto vaginal e cesariana ). Como a medicação é depositada dentro do Líquor, é necessária apenas uma pequena quantidade de anestésico local para produzir anestesia altamente eficiente. Trata-se de uma importante vantagem da raquianestesia sobre a peridural, pois trabalha-se com um risco de intoxicação por anestésicos locais muito próximo de zero. A desvantagem mais conhecida da raquianestesia é a cefaléia pós-punção (nome técnico para a dor de cabeça que pode aparecer quando perfuramos a dura-máter). A explicação mais aceita para esta condição é relacionada com o "furinho" que fica por alguns dias na dura máter e provocaria perda de líquor do espaço subaracnoídeo, causando a dor de cabeça. Com a introdução de agulhas mais finas, descartáveis e menos traumáticas, esta técnica novamente ganhou grande impulso. Porquê a incidência de cefaléia diminuiu tanto com este novo material ??? A resposta é simples: agulhas melhores fazem "furinhos" menores nas meninges, ocasionando menor escape de líquor e menor probablidade de cefaléia. A simplicidade de realização, o excelente controle do nível de anestesia que proporciona, a excelente qualidade do bloqueio sensitivo e motor, o baixo custo e a segurança do procedimento explicam por que esta é uma das técnicas anestésicas prediletas do anestesiologista brasileiro.