quinta-feira, 10 de março de 2011
Planejando a Maternidade - Carreira profissional
Toda mulher que é antenada e inteligente, deveria fazer um planejamento familiar não só em termos contraceptivos, mais psicológicos e financeiro.
Uma gravidez muda tudo na vida de uma mulher. E posso garantir por experiência própria que se a decisão vier num momento em que por exemplo, a carreira não está muito definida, onde o trabalho tem sua prioridade e se a busca por uma vida financeira melhor ainda não foi almejada, a chegada de um bebê pode dificultar ainda mais essa conquista.
É indispensável analisar como ficaria a vida profissional, depois da chegada de uma bebê.
Se terá como conciliar maternidade, casamento,trabalho... Com o término da licença maternidade, determinar com quem ficaria a criança. Se contratará uma babá, se ficará com a avó...Se colocará a criança numa creche... Isso se reflete em gasto financeiro.
Há um grande problema, que infelizmente não é muito raro, onde algumas empresas depois de alguns meses que sua funcionária retorna da licença maternidade, acabam em demiti-las.
Verificar se a empresa onde trabalha não tem esse tipo de prática, é muito válido.
Autônomas e profissionais liberais também tem que ter um planejamento muito bem feito, mesmo quem pode fazer seus horários, muitas vezes por causa dos filhos, as horas disponíveis de trabalho tendem a diminuir.
Tudo deve ser pensado. Afinal é uma vida que colocaremos nesse mundo e até que ela possa se responsabilizar por si própria vai depender muito dos pais. Uma boa base financeira para proporcionar isso será fundamental.
Eu planejei muito mal minha gravidez, embora achasse que era o momento certo. E acabei fazendo tudo errado.
Não fiz um plano de saúde meses antes. Quando fiz já estava grávida e o plano tem carência para o parto.
Morava num lugar minúsculo, onde nem em pensamento caberia uma criança... Com um barrigão de sete meses tive que encarar uma mudança de casa... (Não cometa esse erro porque grávida não pode pegar peso, então imagina como é arrumar mudança neste estado...)...
No meu caso trabalhava a noite. Minha decisão inicial era de sair do emprego após o nascimento da criança, depois por problemas familiares tive que mudar meus planos e retornar ao trabalho... Imagina o sufoco que é deixar um bebê que acorda geralmente de 3 em 3 horas para mamar sem a mãe em casa todas as noites... Quase impossível dar certo... Após a licença trabalhei três meses e tive que pedir demissão, porque minha filha quase ficou doente por ter dificuldades para dormir. Como uma mãe trabalha nessa situação?
São muitas decisões e pontos a serem vistos ao se pensar na maternidade. Mas como tudo que é bem feito e organizado é melhor, vale apena sim, fazer um bom planejamento e poder vivenciar com tranquilidade esse momento que é único na vida da gente.
Postado por Andressa às 16:48
Marcadores: gravidez planejada
Os efeitos da Raquianestesia no parto da Laís (Relato do Parto- Novembro de 2008)
SOBRE A ANESTESIA USADA NO MEU PARTO: A RAQUIANESTESIA Denomina-se raquianestesia ( bloqueio subaracnóideo ) a anestesia que resulta da deposição de um anestésico local dentro do espaço subaracnoídeo. Ocorre bloqueio nervoso reversível das raízes anteriores e posteriores, dos gânglios das raízes posteriores e de partes da medula, advindo perda da atividade autônoma, sensitiva e motora. São indicadas para cirurgias de abdômen e extremidades inferiores, inclusive para cirurgias obstétricas ( parto vaginal e cesariana ). Como a medicação é depositada dentro do Líquor, é necessária apenas uma pequena quantidade de anestésico local para produzir anestesia altamente eficiente. Trata-se de uma importante vantagem da raquianestesia sobre a peridural, pois trabalha-se com um risco de intoxicação por anestésicos locais muito próximo de zero. A desvantagem mais conhecida da raquianestesia é a cefaléia pós-punção (nome técnico para a dor de cabeça que pode aparecer quando perfuramos a dura-máter). A explicação mais aceita para esta condição é relacionada com o "furinho" que fica por alguns dias na dura máter e provocaria perda de líquor do espaço subaracnoídeo, causando a dor de cabeça. Com a introdução de agulhas mais finas, descartáveis e menos traumáticas, esta técnica novamente ganhou grande impulso. Porquê a incidência de cefaléia diminuiu tanto com este novo material ??? A resposta é simples: agulhas melhores fazem "furinhos" menores nas meninges, ocasionando menor escape de líquor e menor probablidade de cefaléia. A simplicidade de realização, o excelente controle do nível de anestesia que proporciona, a excelente qualidade do bloqueio sensitivo e motor, o baixo custo e a segurança do procedimento explicam por que esta é uma das técnicas anestésicas prediletas do anestesiologista brasileiro.
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