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terça-feira, 22 de julho de 2008

25 Semanas de Gestação...

7º mês lunar
25ª semana

O Bebê: Seu comprimento nessa semana pode estar por volta de 30cm e pesar 700g.
As mãos já abrem e fecham. O corpo cresce mais que a cabeça: tronco e membros tornam-se proporcionais. Ainda tem pouca gordura. O bebê já percebe a luz. As estruturas da coluna - 33 anéis, 150 juntas e cerca de 1000 ligamentos - começam a se formar. Os vasos sangüíneos dos pulmões estão em franco desenvolvimento e as narinas se abrem. Os pulmões já são capazes de se adaptar à vida extra-uterina (com muita dificuldade e ajuda dos neonatologistas e aparelhos de respiração), pois os alvéolos (sacos de ar) já estão quase totalmente desenvolvidos e começam a produzir surfactante, uma substância que previne que o tecido pulmonar colabe por si só. Com a audição bem desenvolvida, consegue perceber os batimentos cardíacos de sua mãe, a respiração, os ruídos da digestão. Dependendo da intensidade, ouve a música ambiente e até os sons que chegam da rua. E estremece, salta dentro da barriga, diante de algum barulho súbito. Sua pele continua finíssima e os olhos apresentam coloração azulada. Só ganharão uma tonalidade mais definida, algumas semanas depois do nascimento, quando a pigmentação se desenvolverá totalmente.


A Mamãe: Agora seu útero tem o tamanho de uma bola de futebol oficial. O útero em crescimento pressiona suas costas e bacia e isso pode causar crises de dor na região lombar e nas pernas. Se você sente essas dores descanse, mude sua postura e aplique compressas quentes na região dolorosa.
Sinais de parto prematuro: Você conhece alguns sintomas e sinais de parto prematuro? Nunca ignore os seguintes:
Cólicas parecidas com as do período menstrual (constantes ou ocasionais) Dores constantes no baixo ventre Pressão na região pélvica (como se o bebê estivesse empurrando para baixo) Cólicas abdominais (com ou sem diarréia) Aumento e alteração da consistência do corrimento vaginal (especialmente se ele se torna mucoso como o do período ovulatório) Contrações uterinas a cada 10 minutos ou mais freqüentes (podem ser dolorosas)
Discuta com seu médico sobre o que fazer no caso de você sentir esses sintomas antes de 37 semanas de gravidez.


* Essa semana eu sofri com dores nas pernas e as malditas cãimbras. Nossa como dói...
A Laís esta se mexendo cada dia mais forte e adora ficar cutucando a minha bexiga. ... Que por sinal toda hora tem que ser esvaziada... Não sei de onde sai tanto xixi...
Estou bem disposta, mas o cansaço bate do nada e sair de casa esta ficando complicado,pois me canso rapidamente. É impressionante. Parece que apenas algumas horas fazendo compras por exemplo, é como se estivesse andado o dia inteiro. A sensação de desgaste físico é enorme. E se o tempo estiver quente, aí é que piora mesmo. O corpo dá logo sinais de cansaço. Aí é chegar em casa e banho,cama e coxilo. Não tem nada melhor!!!


Acompanhe a minha segunda gestação (agora esperando a Júlia),visitando os arquivos do blog em 2011, 2012.




P.S :  Olá!!!!  Depois do nascimento da Laís continuei atualizando o blog.  Então você que está acompanhando as semanas da sua gestação não deixe de ler os posts sobre outros assuntos que com certeza  irá utilizar quando for mamãe...  Dê uma olhada no arquivo do blog.  Beijos e não esqueça de fazer um comentário!!!



1 comentários:

taaýna pagno *---* disse...

Andressa, engraçado que eu tenho os mesmos sintomas que você, estou com 25 semanas de gestação e pareçe qe ja estou de 9, porque meu bebê pesa de MAIS, da muito cansaço... para fazer compras no mercado por exemplo, é que nem a Andressa disse, 1 hora de compra pareçe odia inteiro! nao sei se vou chegar atéos 9 meses desse jeito!

Os efeitos da Raquianestesia no parto da Laís (Relato do Parto- Novembro de 2008)

No dia 13 de Novembro de 2008, nasceu a minha pequena Laís. Do dia do parto ficou a lembrança da primeira vez que vi aquele rostinho.. das bochechas rosadinhas!... E o terrível pós operatório de uma cesária. Minha filha veio ao mundo com pós datismo, de 41 semanas e 2 dias, depois de uma indução de parto de 6 horas com ocitocina, sem evolução. Ao nascer teve que ser aspirada e teve uma nota (apgar) 3, nos primeiro minutos de vida. Ou seja, entrou em sofrimento fetal, por ter respirado liquido aminiótico. Mas, graças a Deus, logo veio para meus braços, um pouco sufocadinha, mas bem. Eu, logo após a cirurgia, fiquei prostrada, de tanta dor de cabeça que sentia. Parecia que aquela porcaria da tal anestesia "raqui" tinhas subido para meu cérebro!. Passei muito mal. Na mesa,enquanto o médico fazia o parto, eu debatia meus braços incontrolavelmente, além de sentir um pouco de falta de ar. E fiquei tremendo até a anestesia passar, tremia igual vara verde! Eu fiquei tão mal que não consegui amamentar a Laís no primeiro dia.Eu sei que apaguei. E só me lembro de sentir muita dor. No segundo dia de internação eu e minha bebê fomos examinadas. Parecia estar todo bem, embora eu ainda sentisse dor de cabeça, tivemos alta. Já em casa, de noite ao dormi,senti algo queimando na minhas costas e subindo até o pescoço, não dei importância e peguei no sono. Foi aí que começaram uma série de pesadelos e vertigens assombrosos. Eu via pessoas de minha família como se fossem minhocas,outra hora rodava numa corda e era atirada contra paredes num lugar estranho cheio de montanhas. Via seres bisarros que me faziam previsões sinistras (como dizer que eu não poderia ficar com minha bebê). E quando tentava acordar via como se o teto estivesse descendo sobre mim. e via insetos voando pelo quarto. Enfim... Chorava muito e confeço que fiquei com medo de ter problemas por causa do efeitos colaterais da Raqui em meu organismo. Fiquei com medo de ficar louca. Ouvia choro de bebê toda vez que ia tomar banho, e ficava apavorada. Perguntava ao meu marido se a Laís estava chorando e não havia choro algum, era todo coisa da minha mente. E aquela dor de cabeça infernal que nenhum remédio passava... Orava muito e pedia a Deus que não acontecesse nada de ruim comigo, e em 3 dias fui melhorando. Os pesadelos acabaram. E a Dor já não era tanta. Não bastasse isso também tive problemas para amamentar minha filha, eu não sabia como fazer direito, agente não se entendia e ela chorava de fome tadinha... E o meu leite empedrava a toa. E com isso vinha a febre. Foi um sufoco meus primeiros dias como mãe... Mas é um sentimento, um instinto tão forte, que nenhum desses problemas que tive me afastaram da minha filha. Eu com febre, com dor, tendo alucinações e mesmo assim o amor era tão forte que não deixava a mente ser mais forte que eu. E assim os dias foram passando e tudo foi se ajeitando. Apesar de tudo de ruim que passei, a alegria de ser mãe, de saber que aquele pedacinho de gente saiu de dentro de mim, de saber que a minha filha naquele momento olhava para mim e parecia me dizer; mamãe, nesse momento eu só preciso de seu carinho e de seu cuidado!... Isso e somente isso me importavam. Agora eu sou mãe!!!!













SOBRE A ANESTESIA USADA NO MEU PARTO: A RAQUIANESTESIA Denomina-se raquianestesia ( bloqueio subaracnóideo ) a anestesia que resulta da deposição de um anestésico local dentro do espaço subaracnoídeo. Ocorre bloqueio nervoso reversível das raízes anteriores e posteriores, dos gânglios das raízes posteriores e de partes da medula, advindo perda da atividade autônoma, sensitiva e motora. São indicadas para cirurgias de abdômen e extremidades inferiores, inclusive para cirurgias obstétricas ( parto vaginal e cesariana ). Como a medicação é depositada dentro do Líquor, é necessária apenas uma pequena quantidade de anestésico local para produzir anestesia altamente eficiente. Trata-se de uma importante vantagem da raquianestesia sobre a peridural, pois trabalha-se com um risco de intoxicação por anestésicos locais muito próximo de zero. A desvantagem mais conhecida da raquianestesia é a cefaléia pós-punção (nome técnico para a dor de cabeça que pode aparecer quando perfuramos a dura-máter). A explicação mais aceita para esta condição é relacionada com o "furinho" que fica por alguns dias na dura máter e provocaria perda de líquor do espaço subaracnoídeo, causando a dor de cabeça. Com a introdução de agulhas mais finas, descartáveis e menos traumáticas, esta técnica novamente ganhou grande impulso. Porquê a incidência de cefaléia diminuiu tanto com este novo material ??? A resposta é simples: agulhas melhores fazem "furinhos" menores nas meninges, ocasionando menor escape de líquor e menor probablidade de cefaléia. A simplicidade de realização, o excelente controle do nível de anestesia que proporciona, a excelente qualidade do bloqueio sensitivo e motor, o baixo custo e a segurança do procedimento explicam por que esta é uma das técnicas anestésicas prediletas do anestesiologista brasileiro.