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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Dicas sobre fraldas descartáveis e lenços umedecidos

Essa é uma dica de mãe de segunda viagem.
Na hora de pensar na fralda descartável que vai usar no bebê dá a maior dúvida na gente.
Tem muitas marcas no mercado, preços variados e a gente acaba se perdendo.  É preciso se informar bem antes de sair comprando algumas.
Na minha opinião a primeira coisa que tem que se pensar é que:
A pele do bebê é extremamente sensível.  Então ele pode ter alergia ao tipo de fralda escolhido, mesmo aquela de marca.  Por isso não é bom fazer estoque de uma determinada marca somente.  Também não aconselho ficar fazendo do bumbum do bebê área de teste  (se for fazer testes com várias marcas, espere ele crescer um pouquinho mais).
Na minha filha eu usei 2 marcas quando ela nasceu, que foram a Pampers Básica (pacote vermelho) e a  Baby Looney Tunes.  Não tive problema nenhum com as duas marcas.  Porém, a minha preferida foi a Pampers (nunca me deu nenhum problema como alergias, achava ela  confortável em termos de vestir o bebê e não vasa o xixi, mantendo a criança sempre sequinha). A Looney Tunes no meu modo de ver só não parece tão confortável quanto a Pampers e não aguentava o mesmo tempo de xixi.
Depois que a Laís já tinha uns 5 meses experimentei a turma da Mônica, e não gostei (ela é maior do que a Pampers, menos confortável e deu uma forte assadura na minha filha, acredito eu porque ela não deixa a pele do bebê respirar direito, pois não havia deixado nem mesmo a fralda por muito tempo com xixi pra ocasionar uma assadura como aquela).  Nunca mais usei (deixo claro que foi uma experiência minha).
Agora na  Julinha, pretendo continuar com a Pampers Básica (a do pact vermelho) e vou fazer uma experiência com a Personal Baby. Minha irmã está usando em meu sobrinho e tem gostado muito.  O preço em relação a Pampers é legal e a quantidade que vem no pacote também é maior (custo beneficio bom se ela for realmente boa).  Se eu tiver sorte com as duas no início, comprarei só delas,  e só alguns meses depois, farei testes com alguma outra marca.
Quanto aos lenços umedecidos, tem aí um grande problema.  Todos dizem pra usar somente algodão e agua pra limpar o bumbum do bebê, mas na hora da caca é complicado...
Bebê faz muito cocô.  As vezes a gente acaba de limpar, vai ele e suja tudo de novo...  É assim mesmo. E as vezes, é o numero 1 e 2 juntos e é uma porcaria só.  É difícil pra caramba limpar só com algodãozinho!  Nessas horas o lencinho umedecido é nossa salvação.
Mas o problema é que algumas marcas não são boas.  São úmidas demais, perfumadas demais... Dá alergia no bebê.
Dica: Escolher também umas duas marcas pra comprar. Depois fazer um teste na  própria pele com um lencinho e observar se ele é úmido demais ou se tem muito perfume..Qualquer coisa, torça o rolo todo(se for de latinha) para tirar o excesso do liquido e se tiver cheiro, coloque o rolo  num recipiente com agua fervida ou filtrada e retire imediatamente, torça -o  bem .Guarde novamente. (Faça isso com luvas  para não contaminar o produto com microorganismos das suas mãos).
Tem no mercado ótimos lenços. Eu comprei o da Johnsons  Baby Recém Nascidos (ele não tem fragancia e é umido na medida certa), e  também comprarei o Pampers Sensitive. Dizem que ele é tão suave quanto o algodão embebido em agua, (só que esse é um pouco caro) .
Outras marcas, a maioria tem fragancias ou  hidratantes na composição, por isso que muitas vezes provocam alergia, embora sejam dermatologicamente testados (geralmente por causa do perfume).
Também fica a dica; não façam muito estoque.
 O bom do lencinho é que se ele der algum problema na pele do  bebê, não é preciso descartá-lo.  Ele tem outras utilidades como, limpar as mão quando estamos sem outra opção no momento,como na rua . Serve para limpar aquela golfada que com certeza alguém vai levar. Limpar outras sujeirinhas que o baby as vezes deixa escapar em lugares impróprios (como o sofá da vovó).   Serve até pra limpar a boquinha da criança ,quando ela começar a comer papinha e fazer aquela sujeirada...
Como eu já  disse, evite só fazer muitos testes enquanto o bebê for recém nascido.  Ele ainda não tem imunidade, a sua pele é muito sensível, absorve álcool. Plásticos, tipo de tecidos, podem desencadear uma baita de uma alergia.  E ninguém quer ver o seu bebê chorando por nada disso né.
Então na minha opinião pelo menos no início vale sim usar produtos melhores e de preferência com indicações de mamãe que já usaram, não precisa usar nada caro, mas sim de qualidade comprovada.
Todo cuidado é pouco para evitar problemas na pele do bebê.



Essa é a fralda Looney Tunes, que eu usava durante o dia na Laís.  Há  2 anos atrás era muito boa, agora não sei se continua assim.  Talvez eu a teste novamente.

Pampers Supersec.  Vou usa´-la novamente.

essa é a fralda que eu quero testar

Comprei esses lenços para usar na Júlia ,  foi por indicações de blogs de muitas mamães

Também vou testar esse (custa  R$13,00 o pacote, ).


Esse lenço umedecido  é velho conhecido aqui em casa, usei muito na Laís, mas torcia  o rolo antes de usar-lo , pois achava um pouco úmido demais. Ele não causou alergia nela, apesar de ser bem perfumado.  Eu comprei um pacotinho desse também.


1 comentários:

WWW.MERCADOZETS.COM.BR disse...
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Os efeitos da Raquianestesia no parto da Laís (Relato do Parto- Novembro de 2008)

No dia 13 de Novembro de 2008, nasceu a minha pequena Laís. Do dia do parto ficou a lembrança da primeira vez que vi aquele rostinho.. das bochechas rosadinhas!... E o terrível pós operatório de uma cesária. Minha filha veio ao mundo com pós datismo, de 41 semanas e 2 dias, depois de uma indução de parto de 6 horas com ocitocina, sem evolução. Ao nascer teve que ser aspirada e teve uma nota (apgar) 3, nos primeiro minutos de vida. Ou seja, entrou em sofrimento fetal, por ter respirado liquido aminiótico. Mas, graças a Deus, logo veio para meus braços, um pouco sufocadinha, mas bem. Eu, logo após a cirurgia, fiquei prostrada, de tanta dor de cabeça que sentia. Parecia que aquela porcaria da tal anestesia "raqui" tinhas subido para meu cérebro!. Passei muito mal. Na mesa,enquanto o médico fazia o parto, eu debatia meus braços incontrolavelmente, além de sentir um pouco de falta de ar. E fiquei tremendo até a anestesia passar, tremia igual vara verde! Eu fiquei tão mal que não consegui amamentar a Laís no primeiro dia.Eu sei que apaguei. E só me lembro de sentir muita dor. No segundo dia de internação eu e minha bebê fomos examinadas. Parecia estar todo bem, embora eu ainda sentisse dor de cabeça, tivemos alta. Já em casa, de noite ao dormi,senti algo queimando na minhas costas e subindo até o pescoço, não dei importância e peguei no sono. Foi aí que começaram uma série de pesadelos e vertigens assombrosos. Eu via pessoas de minha família como se fossem minhocas,outra hora rodava numa corda e era atirada contra paredes num lugar estranho cheio de montanhas. Via seres bisarros que me faziam previsões sinistras (como dizer que eu não poderia ficar com minha bebê). E quando tentava acordar via como se o teto estivesse descendo sobre mim. e via insetos voando pelo quarto. Enfim... Chorava muito e confeço que fiquei com medo de ter problemas por causa do efeitos colaterais da Raqui em meu organismo. Fiquei com medo de ficar louca. Ouvia choro de bebê toda vez que ia tomar banho, e ficava apavorada. Perguntava ao meu marido se a Laís estava chorando e não havia choro algum, era todo coisa da minha mente. E aquela dor de cabeça infernal que nenhum remédio passava... Orava muito e pedia a Deus que não acontecesse nada de ruim comigo, e em 3 dias fui melhorando. Os pesadelos acabaram. E a Dor já não era tanta. Não bastasse isso também tive problemas para amamentar minha filha, eu não sabia como fazer direito, agente não se entendia e ela chorava de fome tadinha... E o meu leite empedrava a toa. E com isso vinha a febre. Foi um sufoco meus primeiros dias como mãe... Mas é um sentimento, um instinto tão forte, que nenhum desses problemas que tive me afastaram da minha filha. Eu com febre, com dor, tendo alucinações e mesmo assim o amor era tão forte que não deixava a mente ser mais forte que eu. E assim os dias foram passando e tudo foi se ajeitando. Apesar de tudo de ruim que passei, a alegria de ser mãe, de saber que aquele pedacinho de gente saiu de dentro de mim, de saber que a minha filha naquele momento olhava para mim e parecia me dizer; mamãe, nesse momento eu só preciso de seu carinho e de seu cuidado!... Isso e somente isso me importavam. Agora eu sou mãe!!!!













SOBRE A ANESTESIA USADA NO MEU PARTO: A RAQUIANESTESIA Denomina-se raquianestesia ( bloqueio subaracnóideo ) a anestesia que resulta da deposição de um anestésico local dentro do espaço subaracnoídeo. Ocorre bloqueio nervoso reversível das raízes anteriores e posteriores, dos gânglios das raízes posteriores e de partes da medula, advindo perda da atividade autônoma, sensitiva e motora. São indicadas para cirurgias de abdômen e extremidades inferiores, inclusive para cirurgias obstétricas ( parto vaginal e cesariana ). Como a medicação é depositada dentro do Líquor, é necessária apenas uma pequena quantidade de anestésico local para produzir anestesia altamente eficiente. Trata-se de uma importante vantagem da raquianestesia sobre a peridural, pois trabalha-se com um risco de intoxicação por anestésicos locais muito próximo de zero. A desvantagem mais conhecida da raquianestesia é a cefaléia pós-punção (nome técnico para a dor de cabeça que pode aparecer quando perfuramos a dura-máter). A explicação mais aceita para esta condição é relacionada com o "furinho" que fica por alguns dias na dura máter e provocaria perda de líquor do espaço subaracnoídeo, causando a dor de cabeça. Com a introdução de agulhas mais finas, descartáveis e menos traumáticas, esta técnica novamente ganhou grande impulso. Porquê a incidência de cefaléia diminuiu tanto com este novo material ??? A resposta é simples: agulhas melhores fazem "furinhos" menores nas meninges, ocasionando menor escape de líquor e menor probablidade de cefaléia. A simplicidade de realização, o excelente controle do nível de anestesia que proporciona, a excelente qualidade do bloqueio sensitivo e motor, o baixo custo e a segurança do procedimento explicam por que esta é uma das técnicas anestésicas prediletas do anestesiologista brasileiro.