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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A gravidez até aqui... 30 semanas.

Já estamos no terceiro trimestre...  Como passou rápido! Daqui a alguns dias poderei ver o rostinho da minha segunda filhotinha...
Durante essas 30 semanas que passaram muita coisa aconteceu.  A começar pelo fato de ter sido uma gravidez não planejada e nada bem aceita por mim. 
Foi muito choro e insegurança.  Medo de não ser capaz de amar uma criança que não foi desejada e que veio num momento de crise.
Mas Deus sabe o que faz, e a gente não sabe o que diz...  E isso foi superado.
Um começo difícil, muito enjôo, tonturas, pressão baixíssima, rinite, sinusite, dor de cabeça constante. 
Segundo trimestre;  superado o lado psicológico, passado o período de mal estar, já sabendo que vinha pra eu cuidar, mais uma menininha, as coisas ficam mais tranquilas.  Tem o lado dos preparativos, do enxoval...  A barriga já grandinha, o nenen mexendo...  Depois, as bem ditas câimbras, insônia...e no fim do segundo tri, inchaço e mais quedas de pressão, teve até um tombo, joelho torcido e um belo roxo ....  Mas até aqui tudo bem.  Posso dizer que foi uma gestação tranquila , sem cólicas, sustos ou problemas maiores, graças a Deus.  Tudo transcorreu como uma gravidez normal.
Agora iniciamos a reta final.  Até aqui, continuam as câimbras, ainda tenho insônia, com a chegada do calor muito inchaço e fadiga, a pressão cai e sinto muito mal estar, também sinto um calor fora do normal, minhas pernas e pés chegam a doer por isso.  Na parte da alimentação estou tentando me policiar pois ando sem apetite, e não tenho vontade de comer comida de sal (arroz, feijão, carne... se pudesse nem comia), aliás, pouca coisa me apetesse.  Tenho comido é muita fruta e bebido bastante água, pelo menos isso.  Quanto ao lado psicológico, estou muito carente e sensível, por isso me chateio a toa. Mas também me policio quanto a isso pra não ficar uma chata dramática. (mas que choro, choro!).
Como já sou mãe não estou ansiosa ou neurótica, nem preocupada com o parto.  Pelo contrário, procuro nem pensar nisso por enquanto.  Agora no final surgiu a possibilidade de  fazer uma cesária e até mesmo penso se não farei a ligadura das trompas.  Mas essa é uma questão complicada, pois seria tudo particular , na cidade onde nasci, pois o preço lá é bem acessível.  Mas tem o problema do deslocamento,(300 km de onde moro) e  ficar na casa do outros com minha filha de 3 anos, meu marido teria que ir também....  Muito complicado.
Aqui onde moro não tem outro jeito a não ser encarar o SUS, pois não tenho convênio e o parto aqui custa R$ 5 mil.  Fora das possibilidades no momento....
Então não estou me descabelando, o que tiver de ser vai ser.  Só peço a Deus para me dar um bom parto, seja onde for.
Quanto ao restante, já está quase tudo preparado, só falta arrumar e comprar alguns itens. E esperar o melhor momento...


30 semanas e 2 dias-  minha barriga está medindo    105cm
Eu não consigo andar rápido e ando igual uma pata.  ..kkk
As estrias dominaram toda extensão em volta do umbigo...  (ninguém merece!).




"Até aqui nos ajudou o Senhor!"

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Os efeitos da Raquianestesia no parto da Laís (Relato do Parto- Novembro de 2008)

No dia 13 de Novembro de 2008, nasceu a minha pequena Laís. Do dia do parto ficou a lembrança da primeira vez que vi aquele rostinho.. das bochechas rosadinhas!... E o terrível pós operatório de uma cesária. Minha filha veio ao mundo com pós datismo, de 41 semanas e 2 dias, depois de uma indução de parto de 6 horas com ocitocina, sem evolução. Ao nascer teve que ser aspirada e teve uma nota (apgar) 3, nos primeiro minutos de vida. Ou seja, entrou em sofrimento fetal, por ter respirado liquido aminiótico. Mas, graças a Deus, logo veio para meus braços, um pouco sufocadinha, mas bem. Eu, logo após a cirurgia, fiquei prostrada, de tanta dor de cabeça que sentia. Parecia que aquela porcaria da tal anestesia "raqui" tinhas subido para meu cérebro!. Passei muito mal. Na mesa,enquanto o médico fazia o parto, eu debatia meus braços incontrolavelmente, além de sentir um pouco de falta de ar. E fiquei tremendo até a anestesia passar, tremia igual vara verde! Eu fiquei tão mal que não consegui amamentar a Laís no primeiro dia.Eu sei que apaguei. E só me lembro de sentir muita dor. No segundo dia de internação eu e minha bebê fomos examinadas. Parecia estar todo bem, embora eu ainda sentisse dor de cabeça, tivemos alta. Já em casa, de noite ao dormi,senti algo queimando na minhas costas e subindo até o pescoço, não dei importância e peguei no sono. Foi aí que começaram uma série de pesadelos e vertigens assombrosos. Eu via pessoas de minha família como se fossem minhocas,outra hora rodava numa corda e era atirada contra paredes num lugar estranho cheio de montanhas. Via seres bisarros que me faziam previsões sinistras (como dizer que eu não poderia ficar com minha bebê). E quando tentava acordar via como se o teto estivesse descendo sobre mim. e via insetos voando pelo quarto. Enfim... Chorava muito e confeço que fiquei com medo de ter problemas por causa do efeitos colaterais da Raqui em meu organismo. Fiquei com medo de ficar louca. Ouvia choro de bebê toda vez que ia tomar banho, e ficava apavorada. Perguntava ao meu marido se a Laís estava chorando e não havia choro algum, era todo coisa da minha mente. E aquela dor de cabeça infernal que nenhum remédio passava... Orava muito e pedia a Deus que não acontecesse nada de ruim comigo, e em 3 dias fui melhorando. Os pesadelos acabaram. E a Dor já não era tanta. Não bastasse isso também tive problemas para amamentar minha filha, eu não sabia como fazer direito, agente não se entendia e ela chorava de fome tadinha... E o meu leite empedrava a toa. E com isso vinha a febre. Foi um sufoco meus primeiros dias como mãe... Mas é um sentimento, um instinto tão forte, que nenhum desses problemas que tive me afastaram da minha filha. Eu com febre, com dor, tendo alucinações e mesmo assim o amor era tão forte que não deixava a mente ser mais forte que eu. E assim os dias foram passando e tudo foi se ajeitando. Apesar de tudo de ruim que passei, a alegria de ser mãe, de saber que aquele pedacinho de gente saiu de dentro de mim, de saber que a minha filha naquele momento olhava para mim e parecia me dizer; mamãe, nesse momento eu só preciso de seu carinho e de seu cuidado!... Isso e somente isso me importavam. Agora eu sou mãe!!!!













SOBRE A ANESTESIA USADA NO MEU PARTO: A RAQUIANESTESIA Denomina-se raquianestesia ( bloqueio subaracnóideo ) a anestesia que resulta da deposição de um anestésico local dentro do espaço subaracnoídeo. Ocorre bloqueio nervoso reversível das raízes anteriores e posteriores, dos gânglios das raízes posteriores e de partes da medula, advindo perda da atividade autônoma, sensitiva e motora. São indicadas para cirurgias de abdômen e extremidades inferiores, inclusive para cirurgias obstétricas ( parto vaginal e cesariana ). Como a medicação é depositada dentro do Líquor, é necessária apenas uma pequena quantidade de anestésico local para produzir anestesia altamente eficiente. Trata-se de uma importante vantagem da raquianestesia sobre a peridural, pois trabalha-se com um risco de intoxicação por anestésicos locais muito próximo de zero. A desvantagem mais conhecida da raquianestesia é a cefaléia pós-punção (nome técnico para a dor de cabeça que pode aparecer quando perfuramos a dura-máter). A explicação mais aceita para esta condição é relacionada com o "furinho" que fica por alguns dias na dura máter e provocaria perda de líquor do espaço subaracnoídeo, causando a dor de cabeça. Com a introdução de agulhas mais finas, descartáveis e menos traumáticas, esta técnica novamente ganhou grande impulso. Porquê a incidência de cefaléia diminuiu tanto com este novo material ??? A resposta é simples: agulhas melhores fazem "furinhos" menores nas meninges, ocasionando menor escape de líquor e menor probablidade de cefaléia. A simplicidade de realização, o excelente controle do nível de anestesia que proporciona, a excelente qualidade do bloqueio sensitivo e motor, o baixo custo e a segurança do procedimento explicam por que esta é uma das técnicas anestésicas prediletas do anestesiologista brasileiro.